A Representação Permanente da RPDC na ONU rechaçou veementemente a resolução de direitos humanos anti-RPDC apresentada pela União Europeia, Coreia do Sul e Japão aprovada na 72ª seção da Assembleia Geral sob pressão dos EUA.
Em comunicado publicado nesta quarta-feira (15) a Representação da RPDC na ONU afirmou que “Sendo produto do confronto político e militar e do complô e da confabulação dos EUA com outras forças satélites hostis, a resolução é o clímax da politização da questão dos direitos humanos e da pauta de dois pesos e duas medidas que nada tem a ver com a proteção e o fomento dos verdadeiros direitos humanos”.
“Este documento é cópia do conteúdo do “informe do comitê de investigação dos DDHH da Coreia”, denuncia a diplomacia norte-coreana à ONU, produzido por uma comissão de “experts” americanos e sul-coreanos que nunca estiveram na RPDC e cujo objetivo é denegrir o governo da Coreia socialista e minar suas relações com organismos internacionais e isolar o país asiático na comunidade internacional.
O comunicado diz também que “os EUA e seus satélites recorrem desesperadamente à campanha de direitos humanos contra a RPDC que acompanha as inauditas sanções, pressões e ameaça militar. É um documento cheio de mentiras, falsificações, intrigas ou fraudes inventadas por “refugiados”. Recentemente os EUA apresentou ao congresso americano um suposto “informe de violação da inspeção dos direitos humanos na Coreia do Norte e publicou a “terceira medida de sanção de DDHH contra a RPDC” que inclui instituições e pessoas do país.”
Os EUA tem um programa da CIA com fundos destinados a patrocinar na Coreia do Sul pessoas que se disponham a falar mal e denegrir a Coreia socialista com todo respaldo e participação dos serviços secretos sul-coreanos. A finalidade é estimular pessoas da própria Coreia do Sul, mediante o pagamento de alguns dólares, a empreenderem uma cruzada contra a RPDC e seu governo socialista e a gerarem “fatos” a serem explorados pela imprensa sul-coreana, norte-americana, japonesa e europeia.
Durante a discussão sobre os direitos humanos na ONU os EUA organizaram uma seção no Congresso onde os deputados americanos assistiram “consternados” os “depoimentos” de alguns “refugiados” norte-coreanos em Seul testemunhando sobre a “violação dos direitos humanos na RPDC.”
Atestando a “grande preocupação dos EUA com os direitos humanos na Coreia socialista” o comunicado da RPDC continua: “Devido às manobras de bloqueio perpetradas indiscriminadamente sob o rótulo de “Execução das sanções”, na RPDC se produzem fenômenos anormais. Ou seja: interrompeu-se a entrega de aparatos médicos, de remédios para os doentes – mães, crianças, e pessoas com deficiências físicas, foram criados obstáculos para a produção de equipamentos e materiais escolares para os estudantes e os alimentos nutritivos para a infância, foi suspensa ou reduzida a maioria das atividades de cooperação das organizações humanitárias internacionais que vinha se desenvolvendo há mais de 20 anos na RPDC. Essas sanções bárbaras dos EUA são violações flagrantes dos direitos humanos e um crime genocida infringido não só contra a Coreia, mas contra a ideia humanitarista, os instrumentos internacionais de defesa dos direitos humanos e inclusive da Convenção dos Direitos Econômicos e Sociais, Culturais, a Convenção dos Direitos da Infância, a Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiências.
“Os EUA e outros países Ocidentais preconizam a defesa dos direitos humanos e da democracia para que o mundo veja, mas às costas, rompem flagrantemente com a carta da ONU e os instrumentos de direitos humanos quando estes não convém aos seus próprios interesses.
“É política consistente do governo da RPDC continuar protegendo e promovendo com total responsabilidade os direitos humanos das massas populares. Apesar das sanções e pressões persistentes dos EUA e outras forças hostis o governo da RPDC continua concentrando todos os seus esforços em melhorar a vida do povo e a preparar-lhe um futuro melhor. É realidade irrefutável na RPDC que o governo continua garantindo às massas populares assistência médica geral gratuita, educação e habitação gratuitas, igualdade de direitos entre homens e mulheres, além de outros direitos que o povo exerce e desfruta em todos os setores da vida social”.
ROSANITA CAMPOS