A indústria de São Paulo reagiu com repulsa ao aumento de 35% em média das tarifas de gás natural industrial do Estado de São Paulo, anunciado pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (ARSESP) em 1º de fevereiro, para aplicação imediata.
Setores da indústria de São Paulo foram surpreendidos com o aumento na tarifa do gás na área da concessão da Comgás. Através de uma nota de repúdio, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) afirmou que “não há empresa capaz de lidar com variação abrupta de 35% no custo de qualquer insumo”.
“Um reajuste dessa magnitude é uma afronta. Isso atinge a competividade e a saúde financeira das indústrias e eleva o custo do produto final, afetando toda a sociedade”.
A entidade defende a imediata atenuação desse aumento, “uma vez que é impossível absorver esse impacto de um dia para o outro. A Fiesp espera que a ARSESP encontre uma solução razoável para evitar um desequilíbrio de mercado e prejuízo às empresas e aos consumidores”, diz a nota.
O aumento médio de 35% no gás natural industrial é considerado extraordinário, uma vez que em maio de 2018, as tarifas já haviam passado por um reajuste de cerca de 20%.