Exército dos EUA permitirá que doentes mentais se alistem

O Exército dos Estados Unidos tomou uma decisão bastante controversa ao permitir que indivíduos com história de insanidade clinicamente documentada, bem como aqueles com registros de dependência de drogas e alcoolismo possam se inscrever como novos recrutas. A informação foi divulgada pelo portal TheDuran, em matéria assinada por Adam Garrie, editor-gerente do site.

O porta-voz do exército, tenente-coronel Randy Taylor, citado por Garrie, explicou que “a decisão foi adotada devido ao aumento da disponibilidade de registros médicos e outros dados, através dos quais os oficiais do Exército agora podem considerar os candidatos como uma pessoa inteira”(sic).

O movimento sinaliza um retorno às práticas da era do Vietnã das forças armadas dos EUA, quando os recrutas do exército foram frequentemente enviados para a linha de frente apesar de sinais claros de alerta de instabilidade mental e propensão para o uso de narcóticos e quantidades abundantes de álcool, acrescenta.

Garrie afirma ainda que “muitos veteranos do Vietnã voltaram da guerra, apenas para descobrir que suas condições foram agravadas pela natureza traumática da guerra de agressão no Sudeste Asiático. Muitos receberam pouco apoio. Isso, juntamente com a recessão econômica do final da década de 1970, levou a uma epidemia de outros homens portadores de deficiência mental que não podiam receber um tratamento adequado e que provaram ser, não raro, uma ameaça para a sociedade”.