O advogado Modesto Souza Barros Carvalhosa, o desembargador aposentado Laércio Laurelli e o advogado Luís Carlos Crema entraram com um pedido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a abertura de processo de cancelamento do registro de nove partidos, sob a acusação de que as siglas abandonaram os “princípios republicanos, democráticos e constitucionais para abraçar o crime organizado”.
Eles afirmam na petição que a Lava Jato e suas ramificações vem “revelando como políticos criminosos e partidos políticos corruptos roubaram o Brasil, a Petrobrás e tantas outras empresas e órgãos públicos”.
Os juristas sustentam que os partidos “carecem de fundamento constitucional e legal para existirem e não possuem nenhum propósito alinhado à República e aos interesses do povo, devendo ser extintos”. O pedido pede a extinção do PT, PMDB, PP, PROS, PRB, PCdoB, PR e PSD. De modo estranho, porém, inclui o PDT na lista – partido que apoia a Lava Jato – e ignora o PSDB, sigla envolvida nos crimes apurados pela Lava Jato.
“Esses partidos são organizações criminosas que desviaram recursos da Petrobrás e outras estatais e agora vão receber R$ 2 bilhões de um fundo público. Como não podem pegar mais dinheiro da Petrobrás, vão assaltar o Tesouro Nacional e se apropriar do dinheiro do fundo”, denunciou Carvalhosa.