O presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani, e os deputados estatuais Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB, voltaram a ser presos por decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.
Eles deram entrada na cadeia na semana passada por receber propina para defender interesses de empresários corruptos dentro da Alerj. A ordem foi do Tribunal Regional Federal, que considerou crime em flagrante e inafiançável.
Porém foram resgatados em menos de 24 horas pelos demais integrantes da quadrilha, que estimulados pelo oba-oba promovido por Temer, Pezão, PT, PSDB, Gilmar Mendes e companhia contra a Operação Lava Jato, realizaram uma tumultuada sessão na Assembleia e decidiram, por 39 votos a 19, soltá-los sem comunicar à Justiça e sem alvará de soltura expedido por um juiz.
Os magistrados do TRF trucaram e na terça-feira (21) decidiram por unanimidade prender novamente os três parlamentares e afastá-los dos cargos de deputados.
Os desembargadores decidiram também que, desta vez, a ordem de prisão não poderá ser submetida à Assembleia Legislativa do Rio. E mais: se a Alerj criar obstáculos para qualquer medida contra os deputados, eles vão pedir intervenção federal no Rio de Janeiro.
Na porta do presídio de Benfica, o povo comemorou a volta dos meliantes.