Antonio Carlos Rodrigues, presidente do PR, foi considerado foragido
Os ex-governadores do Rio de Janeiro, o casal Anthony Garotinho e Rosinha Matheus, foram presos na manhã desta quarta-feira (22) por suspeita de financiamento ilegal de campanha e cobrança de propina. Após ser direcionado para uma unidade do Corpo de Bombeiros, Garotinho foi transferido para a cadeia de Benfica, a mesma onde estão Cabral e Picciani, também acusados de corrupção.
Segundo os investigadores, a JBS firmou contrato fraudulento com uma empresa sediada na cidade de Macaé (RJ) para prestação de serviços na área de informática, mas na verdade os serviços que custaram “aproximadamente R$ 3 milhões” “não eram efetivamente prestados” e serviram “apenas para o repasse irregular de valores para utilização nas campanhas eleitorais”, diz a PF em nota.
A PF afirmou ainda que empresários também disseram que Garotinho cobrava propina nas licitações da Prefeitura de Campos, exigindo o pagamento para que os contratos fossem honrados pelo poder público.
Em nota, a assessoria de imprensa de Garotinho negou as acusações. O texto atribui à prisão “a mais um capítulo da perseguição que vem sofrendo desde que denunciou o esquema do governo Sergio Cabral na Assembleia Legislativa”.
A PF não conseguiu cumprir o mandado de prisão contra o presidente nacional do PR e ex-ministro dos Transportes Antônio Carlos Rodrigues na manhã desta quarta-feira (22). O político não foi encontrado. À noite, a defesa de Rodrigues informou que ele deve se apresentar à PF nesta quinta-feira (23).