Seminário da Aspra sobre a reforma da Previdência em São Paulo
A Associação dos Praças de São Paulo (Aspra-SP), em conjunto com a Associação Nacional de Praças (ANASPRA), realizou um debate sobre a reforma da Previdência e os militares na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
A atividade faz parte ação da ANASPRA para discutir com o conjunto dos policiais e bombeiros militares do país as consequências da reforma da Previdência proposta por Bolsonaro para a categoria e para o país. A primeira das atividades aconteceu em Minas Gerais e condenou a proposta: “é uma paulada em nossas cabeças”.
Para o vice-presidente da Aspra-SP, Luciano Galesco, “a maioria [dos militares estaduais] tem a certeza de que o ministro Paulo Guedes está apunhalando nós militares”, apesar da proposta estar “muito confusa”. “A perspectiva de vida de um policial militar é de 58 anos, em média, se passar para 35 anos [de contribuição] é muito. Além disso pagamos 11%”, afirmou.
A Associação Paulista do Ministério Público (APMP) foi convidada para participar do debate e seu primeiro secretário, Paulo Penteado Teixeira Júnior, afirmou que a proposta de Bolsonaro para a Previdência não se sustenta e causa enorme prejuízo para todos os trabalhadores. Segundo Paulo Penteado, os técnicos do governo escondem a verdade e as consequências da reforma.
O deputado Subtenente Gonzaga, deputado federal pelo PDT de Minas Gerais, afirmou que a reforma da Previdência “não garante aos militares estaduais o que o discurso oficial está propagando: similaridade com as Forças Armadas. Se a reforma for aprovada como está, a única coisa que vai sobrar para os militares estaduais será os 35 anos de serviço”.
Também estiveram no debate o deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP) e os deputados estaduais Major Mecca e Coronel Nishikawa, também do PSL.
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