O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, confirmou que 1.140 escolas do estado não terão mais o ensino em tempo integral neste ano. A medida prejudicará 81 mil estudantes.
A secretária de Educação mineira, Júlia Sant’Anna, alega que o governo não possui verba para manter as aulas e não dispõe de dinheiro “nem para a merenda escolar”.
As declarações foram dadas na audiência da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG, onde professores, diretores e parlamentares manifestaram-se contra a medida.
Em 2019, as aulas em período integral ainda não foram retomadas e, de acordo com a secretaria, só vão reiniciar em parte das unidades em razão da falta de verba do Estado para custear o programa. Apenas 500 escolas manterão a modalidade de ensino integral.
DEMISSÕES
A secretária afirma ainda que não haverá demissão de professores, mas, simplesmente não renovará os contratos de parte dos “designados”.
Segundo ela, a Secretaria apresentará aos deputados os números exatos de professores e alunos atingidos pelo encerramento das turmas em tempo integral.
Para a diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Mônica Maria de Souza, não há justificativa para a redução do programa, mesmo com a crise financeira no estado.
“É um projeto que tem que ser aperfeiçoado. Faltou mesmo [merenda], nós temos consciência disso e lutamos com isso o ano inteiro. O Sind-UTE nunca deixou de estar presente e cobrar do governo e nós vamos continuar cobrando desse”, disse.
A presidente da comissão de educação, ciência e tecnologia, deputada Beatriz Cerqueira (PT), questionou o governo, relembrando que a verba da merenda escolar vem de um programa do governo federal. “Nós temos um Programa Nacional de Alimentação Escolar. O dinheiro não é suficiente? Tem um governador para conversar com o Presidente da República. Eles não conversam?”.
A deputada indignou-se também com a forma como a decisão foi tomada e divulgada. Segundo ela, cerca de 9 mil profissionais podem ser demitidos e eles só tiveram conhecimento através da imprensa. “Pergunta se as superintendências regionais de ensino foram ouvidas, para definir de 1600 para 500? Se os diretores de escola foram consultados. A irresponsabilidade está aí”, disse.
Já o deputado Guilherme da Cunha (Novo), defendeu a diminuição do programa de escola integral, opinando que o “programa na verdade era um grande faz de conta”. Ele afirmou que a intenção do governo seria diminuir o programa, para reorganizá-lo, mas que a escola integral só voltará a ser ampliada se o governo conseguir recursos para sua manutenção.
Sera este o projeto do Partido novo, prejudicar os estudantes do ensino integral, meu Deus quanta ignorancia,
Zema e Bolsonaro fazem um governo a favor dos muito ricos. Certamente os pobres e os estudantes vao pagar a conta da crise de 2016.
Antes de atirarmos pedras seria bom imaginar como é ser vidraça. Importante lembrar que cabe ao governador de cada estado por ordem na casa e resolver erros de má administração de gestões anteriores.
A notícia é sobre o corte do ensino integral em 1.140 escolas públicas de Minas Gerais, terceiro Estado do país em Produto Interno Bruto (PIB). É isso que você chama de “por ordem na casa”, leitor?
Infelizmente sim, Hora do povo. Não há almoço grátis, se a gestão passada foi perdulária com a unica intenção de permanência no poder, para que a ordem seja restabelecida há de se tomar um remédio amargo. Do contrário está aí a Venezuela que não nos deixa mentir.
A Venezuela nada tem a ver com isso. Maduro retirou salário e direitos da população, exatamente igual ao que Zema quer fazer em Minas. Apenas a retórica é diferente. Não os atos, não a realidade. A questão é: o governo de MG tem dinheiro para dar a mineradoras que estão destruindo o Estado, mas não tem para o ensino integral de 81 mil alunos. Ah, sim, existe almoço grátis. O do Zema ou o dos controladores da Vale é grátis. Só não existe almoço grátis para quem pertence ao povo.
É sempre assim. Sou da cidade desse maldito aí. Fomos nós que o elegemos e agora estamos todos prejudicados. Rico tem dinheiro pra colocar filho em escola particular e nem precisa trabalhar. Nós pobres além de depender de rede pública ainda temos que trabalhar pra dar uma vida digna para nossos filhos
A irresponsabilidade do eleitor mal informado traz consequências desastrosas para o povo. A aposta no Zema candidato como mudança para o nosso estado; nunca acreditei nisso; portanto pela primeira vez na vida anulei meu voto para governador e não me orgulho desse feito. Mas o Zema representa hoje a velha política da elite. E a Educação em Minas Gerais já bastante ruim, tende a piorar. Lutemos por mais respeito pela Educação e por todos os mineiros!!!!! Dignidade já.
Volta LULA! é o qie me restq
a bradar!
Talvez exista coisa melhor a fazer – e a bradar.
Imaginava que o Partido Novo (que de novo não tem nada) iria investir fortemente na educação, como fizeram os países asiáticos que hoje estão colhendo os resultados alcançados com uma educação digna, eficiente e eficaz, mas não, o Partido Novo (que de novo não tem nada) continua a praticar a mesma política dos governos anteriores, que tem os professores e a população como vilões. Zema, governe para o povo e pelo povo!!!!!!
Se esse Lula voltar aí que acaba de vez. Tem tanto dinheiro pra ser devolvido de corrupção que daria pra construir várias escolas com tempo integral e merenda ótima.
Certo, leitor. Agora, sabe qual o total das renúncias fiscais do governo de Minas Gerais – renúncias que são, sobretudo, para algumas mineradoras? Mais do que as dotações orçamentárias para o ensino ou para as ações de Saúde. O dado é do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. Claro, você pode argumentar que boa parte desse subsídio ao monopólio privado foi estabelecido no governo Pimentel, do PT – e estaria falando a verdade. Mas o Zema não pretende retirá-los, nem pretende retirar os subsídios estabelecidos pelo Aécio ou pelo Anastasia. Pelo contrário, seu plano é ampliá-los. Enquanto isso, fecha escolas.