O boletim Focus do Banco Central desta segunda-feira (06) apresentou a décima queda consecutiva na expectativa para crescimento da economia este ano – uma derrubada drástica de 1,70% para 1,49% de uma semana para a outra.
A variação se refere ao Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
As sucessivas reduções da expectativa de crescimento são desdobramentos de uma política econômica de ajuste que tem mantido o consumo, a indústria, o comércio e os serviços no limbo.
Os dados da produção industrial física brasileira de março, apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na sexta-feira (03), revelaram um cenário de arraso da economia. A queda sobre fevereiro foi de -1,3%, enquanto que na comparação com março do ano passado, o setor desabou -6,1%.
No acumulado do ano, de janeiro a março, frente ao mesmo período de 2018, a produção industrial recuou -2,2%.
A tragédia se completa com os dados do desemprego: segundo o IBGE, mais 1,2 milhões de pessoas ficaram sem emprego no primeiro trimestre deste ano, em relação ao último trimestre de 2018. No total, o Brasil tem 13,4 milhões de brasileiros na fila dos desempregados.
Ou seja, com Bolsonaro, a economia continua no fundo do poço.
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Permitam-me precisar que a previsão de crescimento é dos bancos, não do BC, que consolida a pesquisa Focus em relatório.