Os 100 anos do nascimento de Eva Perón foram comemorados em diversos eventos na Argentina, na terça-feira, 07. No monumento a Evita, na estação ferroviária de sua cidade natal, Los Toldos, província de Buenos Aires, reuniram-se lideranças e autoridades nacionais do Partido Justicialista, PJ.
O ex-vice-presidente Daniel Scioli, os deputados Cristina Alvarez Rodríguez, Mayra Mendoza e Mónica Macha; Leonardo Grosso do Movimento Evita, sindicalistas como Hugo e Pablo Moyano (Caminhoneiros) e Roberto Baradel (Trabalhadores da Educação), junto a dezenas de dirigentes de distintas vertentes do peronismo, homenagearam aquela que com Juan Perón encabeçou o maior movimento popular da história argentina.
Unidade para enfrentar o macrismo
Milhares de pessoas marcharam em Buenos Aires até o Monumento ao Trabalho, levando tochas e com a consigna “Levamos-te como bandeira à Vitória”, referindo-se à eleição presidencial que acontecerá em outubro próximo. “A figura de Eva Perón é sinônimo de solidariedade, compromisso, amor”, afirmou Felipe Solá, ex-governador da província de Buenos Aires. “Devemos construir a maior unidade possível, como quando quiseram dividir o peronismo com ao inventar o ‘grande acordo nacional’ encabeçado pelo ditador Lanusse e desafiado por Perón que lançou a ‘Hora dos Povos”, sublinhou Emilio Pérsico, líder do Movimento Evita.
Outro momento marcante na comemoração do centenário foi quando a imagem de Evita na fachada do prédio do Ministério de Desenvolvimento Social voltou a se iluminar. Segundo informações, ativistas do Sindicato de Luz e Força produziram um dispositivo que conseguiu acender a conhecida imagem que está apagada há quatro anos, desde que Cambiemos, partido de Maurício Macri, assumiu. “Foram só uns minutos, mas suficientes para voltar a ver a porta-bandeira dos humildes”, frisou em reportagem o jornal Página 12.