Ao se completarem 180 anos do jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo Machado de Assis, alunos da Faculdade Zumbi dos Palmares resgatam sua imagem, destacando sua cor negra e assim dão um passo importante para uma percepção real acerca do maior escritor brasileiro e de suas origens.
O trabalho Machado de Assis Real, não só divulga a imagem do escritor, nascido em 21 de junho de 1839, em sua cor verdadeira, mas traz a denúncia da tentativa de suprimi-la, com base em uma comparação entre duas fotos: uma, a mais conhecida, republicada em muitas edições de obras suas, propositalmente esbranquiçada, ao lado de outra, a que reproduz com fidelidade a tez negra do autor.
O resultado está no site http://machadodeassisreal.com.br/. Lá, os alunos dão início a uma campanha pelo resgate do autor como negro, propondo, entre outras iniciativas, um abaixo-assinado a ser enviado a todas as editoras solicitando que as próximas impressões de obras do autor sejam enviadas ao prelo com a foto que mostra sua verdadeira cor. Também publicam um texto em tom de manifesto:
“O maior nome da história da literatura brasileira. Jornalista, contista, cronista, romancista, poeta, teatrólogo. E o que poucos sabem: negro. O racismo no Brasil escondeu quem ele era por séculos. Sua foto oficial, reproduzida até hoje, muda a cor da sua pele, distorce seus traços e rejeita sua verdadeira origem”.
Reproduzimos, ao final da matéria, a íntegra deste texto, divulgado no portal.
UM FATO POUCO CONHECIDO
A partir da visão que esse trabalho externa e das observações da professora Enisete, coordenadora do projeto, torna-se oportuno o exame de alguns conceitos acerca do caráter da obra do artista, filho de um pintor de paredes e uma lavadeira, crescido no carioca morro do Livramento.
O fato dele ser um escritor negro, se ainda hoje é amplamente desconhecido, em sua época se tentava esconder ou omitir. É só ver o que disse dele até mesmo o destacado abolicionista Joaquim Nabuco, ao saber do seu falecimento através dos jornais:
“O Machado para mim era um branco e creio que por tal se tomava; quando houvesse sangue estranho isso nada alterava a sua perfeita caracterização caucásica. Eu pelo menos só via nele o grego”.
Portanto, o primeiro dos desafios é amplificar uma verdade; a de que não podemos ver apenas, no fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, como amplamente admitido, o maior escritor brasileiro, mas, a de que a maior contribuição para a literatura brasileira é negra na sua origem. Em outras palavras, esse é mais um exemplo daquilo que vai, passo a passo, ficando patente: que o negro não apenas contribuiu para a nossa formação cultural, mas é dele que advém a força fundamental e a que vertebra a formação e o desenvolvimento dessa cultura.
O segundo aspecto que nos importa observar é o de que a ampla abrangência social presente na visão de mundo expressa por Machado não o coloca fora da condição de um dos autores negros deste país, mas o insere exatamente como o maior deles.
Esse trabalho dos alunos da Zumbi dos Palmares ajuda a romper com esta limitação. Uma questão para a qual o sociólogo Octávio Ianni já havia levantado em seu trabalho Literatura e Consciência, mas de uma forma ainda claramente acanhada: “Talvez se possa dizer que Machado de Assis, Cruz e Souza e Lima Barreto criaram famílias literárias fundamentais da literatura negra” (o grifo é nosso).
Apesar de logo a seguir, no mesmo trabalho, o sociólogo apresentar um contraponto a este “talvez se possa dizer”, a dúvida que ele aí apresenta nos deve alertar para a existência de uma questão que agora os alunos que trabalham com a campanha contra o embranquecimento da mais conhecida das fotos de Machado de Assis, dão um passo importante para seu esclarecimento.
Está, portanto, colocado um chamado a que se vá mais fundo nos conceitos expostos por Ianni que, já naquele trabalho, enfatizava: “São autores cujas obras permaneceriam inexplicadas se não se desvendasse a sua relação com o sistema literário que se configura na literatura negra. E isso sem prejuízo da sua posição na literatura brasileira”.
O AUTOR DIANTE DA ESCRAVIDÃO
Outro aspecto, que deriva daquilo que o sociólogo destacou, é o desafio à superação de uma visão bastante disseminada e que se mostra limitada e incompleta da obra de Machado de Assis: a de que, vivendo em uma sociedade onde a escravidão estava presente como aspecto fundamental, o escritor teria se eximido de abordá-la de forma crítica.
Esse tipo de distorção já estava presente ainda com Machado em vida. Vemos isso na descrição de uma altercação presente em um parágrafo da biografia, escrita por Renard Pérez, para a edição de 1959 de suas obras completas, da Editora José Aguilar.
“Era atencioso, prestativo, querido. Entretanto, cita a crônica alguns incidentes, raros, ocorridos na repartição – um dos quais referente a certo subordinado que, por volta de 1890, o destratou, chamando-o de ‘negro escravocrata’, o que lhe teria provocado violento ataque”.
Dois trabalhos do jornalista Carlos Lopes publicados na Hora do Povo se dedicam a contestar essa equivocada percepção. O estudo está nas matérias:
De Machado de Assis, um conto sobre a escravidão https://horadopovo.org.br/de-machado-de-assis-um-conto-sobre-a-escravidao/
e Machado de Assis e a luta pelo fim da escravatura https://horadopovo.org.br/machado-de-assis-e-a-luta-pelo-fim-da-escravatura/
Porém, antes de passarmos às referências aos trabalhos de Lopes, acredito que vale a pena, aqui, um breve exame da dimensão deste autor negro brasileiro, não apenas em termos de seu destaque na nossa literatura, mas na sua inserção na produção literária universal, da contribuição de uma literatura de origem negra brasileira ao conjunto da literatura mundial, o que, apesar de ainda de forma injustamente inicial, aos 180 anos de seu nascimento, está começando a ser reconhecido.
CONTRIBUIÇÃO À LITERATURA UNIVERSAL
A escritora Susan Sontag disse dele que “é o maior escritor já produzido na América Latina”. Ela destaca ainda que “a ansiedade com a recepção da obra, que permanece viva e continua a ter desdobramentos mais de um século depois da escritura e publicação de Brás Cubas, está inscrita no próprio romance”. Ela se diz “espantada ao ver que um escritor dessa grandeza ainda não ocupa o lugar que lhe cabe”.
Já Stefan Zweig, antevia a magnitude que a obra de Machado tomaria. Para ele foi “a resposta brasileira a Dickens”. Bem depois, o poeta Allen Ginsberg, descobre nele “um outro Kafka”. O escritor norte-americano, Philip Roth, o comparou a Beckett e o crítico de literatura, Michael Wood, invoca Henry James, Henry Fielding, Chekhov, Sterne, Nabokov e Calvino na sua introdução à publicação em língua inglesa denominada “The Collected Stories of Machado de Assis”, publicado em 2018, como homenagem aos 110 anos de seu falecimento.
Mas já no primeiro ano após sua partida, coube, em um evento em sua homenagem realizado na Sorbonne, em 1909, ao escritor Anatole France resumir o que via de essencial em sua obra: “…ele rejeita os artifícios visíveis a primeira mão, se afasta de todo o convencional, elimina os lugares-comuns sem recorrer às bizarrices, a testemunhar uma ausência de pretensão, aliada à busca do belo na simplicidade, no que se constitui numa arte muito grande”.
O professor de Literatura nas línguas portuguesa e espanhola, da Universidade de Vanderbilt, Earl E. Fitz, em seu trabalho “Machado de Assis’ Reception and Transformation of the Modern European Novel”, baseando-se em metodologia de literatura comparada, chega à conclusão de que o escritor negro brasileiro “mudou o desenvolvimento do romance do final do século XIX e início do século XX”.
Para Fitz, a busca de Machado não residia apenas nas formas da escrita, “mas na exploração do profundo significado artístico e intelectual”, presente em sua ficção. O que o coloca no mesmo patamar de “outros luminares, a exemplo de James Joyce” e defende que ele seria, com sua produção inovadora, “o elo perdido entre Flaubert e Proust”. Em outro de seus trabalhos, o livro intitulado “Machado de Assis”, editado pela Twayne Publishers, em 1989, Fitz o compara a Herman Melville e Emily Dickinson.
É ainda de Fitz (que para isso cita o livro de Helen Caldwell, “O Otelo Brasileiro de Machado de Assis”), a referência ao romance Dom Casmurro: “Um trabalho que tem sido chamado de o melhor romance já escrito na América, Norte e Sul”.
O estudioso de Shakespeare, Harold Bloom, destaca: “Eu já havia lido e me apaixonado por sua obra, especialmente Memórias Póstumas de Brás Cubas, antes de saber que Machado era mulato e neto de escravos, em um Brasil onde a escravidão só foi abolida em 1888, quando o escritor estava com quase 50 anos”.
As observações de Bloom estão na introdução a uma coletânea da qual foi organizador, intitulada: “Gênio: Os 100 autores mais criativos da história da literatura”. Bloom considera ainda Machado de Assis “o supremo artista literário negro até a presente data”.
CHAVE PARA A COMPREENSÃO DA OBRA
Vejamos agora como a questão da relação entre Machado de Assis e a sociedade escravocrata em sua literatura é tratada por Lopes nas já citadas matérias.
De uma delas destaco: “A capacidade de Machado de criticar a sociedade escravagista através do suposto ponto de vista dos escravagistas é a chave para a explosão literária iniciada com ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’”,
“É nesse livro que se encontra o ‘honrado’ Cotrim, cunhado de Brás Cubas, aquele que ‘como era muito seco de maneiras tinha inimigos, que chegavam a acusá-lo de bárbaro. O único fato alegado neste particular era o de mandar com frequência escravos ao calabouço, donde eles desciam a escorrer sangue; mas, além de que ele só mandava os perversos e os fujões, ocorre que, tendo longamente contrabandeado em escravos, habituara-se de certo modo ao trato um pouco mais duro que esse gênero de negócio requeria, e não se pode honestamente atribuir à índole original de um homem o que é puro efeito de relações sociais. A prova de que o Cotrim tinha sentimentos pios encontrava-se no seu amor aos filhos’”…
É dessa forma que a crítica à mentalidade da classe dominante na sociedade escravocrata perpassa o seu romance, como mostra o jornalista: “Esse assunto (o tráfico de escravos, não em geral, mas concretamente) não era indigesto para as camadas dominantes da época, que conseguiam – ao mesmo tempo que tratavam das ‘cabeças’ que iam chegar de Angola – comer bem, coquetear e trocar frivolidades”.
Entre outras observações, Lopes prossegue, esclarecendo que “essa ‘normalidade’ da escravidão aos olhos da ‘melhor’ sociedade da época é recorrente em ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’. E quanto mais ‘normal’ ao narrador, mais aberrante é para o leitor”.
Adiante, ressalta: “…há, nesse último romance de Machado ( fala aqui do romance Memorial de Aires), uma longa – no contexto do livro – nota no dia 13 de maio, que termina com uma menção a um poema de Heine:
“Ainda bem que acabamos com isto. Era tempo. Embora queimemos todas as leis, decretos e avisos, não poderemos acabar com os atos particulares, escrituras e inventários, nem apagar a instituição da História, ou até da Poesia. A Poesia falará dela, particularmente naqueles versos de Heine, em que o nosso nome está perpétuo. Neles conta o capitão do navio negreiro haver deixado trezentos negros no Rio de Janeiro, onde ‘a Casa Gonçalves Pereira’ lhe pagou cem ducados por peça. Não importa que o poeta corrompa o nome do comprador e lhe chame Gonzales Perreiro; foi a rima ou a sua má pronúncia que o levou a isso. Também não temos ducados, mas aí foi o vendedor que trocou na sua língua o dinheiro do comprador.”
Vemos aí que Machado se refere também à queima de arquivos que traziam dados sobre o flagelo da escravidão no Brasil, ressaltando que a memória não se apaga assim facilmente.
Adiante. Entre outras observações do jornalista, destacamos ainda um trecho dos mais duros contra a tortura durante a escravidão:
“…no conto ‘Pai contra mãe’, onde é personagem a mulata Arminda, há um introito, com uma descrição dos aparelhos de ‘disciplinamento’ dos escravos, que preenche os cinco parágrafos iniciais:
“A escravidão levou consigo ofícios e aparelhos, como terá sucedido a outras instituições sociais. Não cito alguns aparelhos senão por se ligarem a certo ofício. Um deles era o ferro ao pescoço, outro o ferro ao pé; havia também a máscara de folha-de-flandres. A máscara fazia perder o vício da embriaguez aos escravos, por lhes tapar a boca. Tinha só três buracos, dois para ver, um para respirar, e era fechada atrás da cabeça por um cadeado. Com o vício de beber, perdiam a tentação de furtar, porque geralmente era dos vinténs do senhor que eles tiravam com que matar a sede, e aí ficavam dois pecados extintos, e a sobriedade e a honestidade certas. Era grotesca tal máscara, mas a ordem social e humana nem sempre se alcança sem o grotesco, e alguma vez o cruel. Os funileiros as tinham penduradas, à venda, na porta das lojas. Mas não cuidemos de máscaras.
“O ferro ao pescoço era aplicado aos escravos fujões. Imaginai uma coleira grossa, com a haste grossa também à direita ou à esquerda, até ao alto da cabeça e fechada atrás com chave. Pesava, naturalmente, mas era menos castigo que sinal. Escravo que fugia assim, onde quer que andasse, mostrava um reincidente, e com pouco era pegado. ”
Como bem ressaltou o professor Eduardo de Oliveira, autor do Hino à Negritude, idealizador e fundador do Congresso Nacional Afro-Brasileiro, em seu livro, “Quem é Quem na Negritude Brasileira”: “Joaquim Maria Machado de Assis, o brasileiro de maior prestígio em nossas letras, em todos os tempos, e tido como o ficcionista mais considerado do idioma lusófono, era de ascendência negra”.
CORRIGINDO UM ERRO HISTÓRICO
A professora Enisete Malaquias, Coordenadora do Núcleo de Extensão, Cultura, Esporte e Ação Comunitária da Faculdade Zumbi dos Palmares, e cuja equipe coordenou o projeto, em entrevista que nos foi concedida, sobre o trabalho destaca que “todos os alunos da Faculdade foram convidados para se integrarem, mas a maioria veio do Curso de Comunicação com ênfase em Publicidade e Propaganda”.
“Verificamos que havia um erro histórico e que estamos no momento oportuno de corrigir o erro e buscar mudar o que isso significa. Este foi o nosso objetivo com o trabalho”, afirma a professora Enisete.
“Trabalhar neste projeto foi gratificante porque muitas pessoas, ainda hoje, se surpreendem quando se fala que Machado de Assis era negro. Pessoas com quem tenho contato, muitas delas graduadas, se surpreenderam quando ouviram falar do projeto: ‘Nossa, Enisete, eu não imaginava isso’”, prossegue a professora.
“Para a realização deste projeto, contamos com a parceria de uma agência de publicidade, a Grey”, prossegue, “ele foi idealizado quando o dia 21 de março que é o Dia Internacional da Luta Contra a Discriminação Racial estava se aproximando. Então nós pensamos, diante de um dia tão importante para nós, o que poderíamos fazer para que realmente pudéssemos sensibilizar toda uma sociedade. Ou seja, a ideia nasceu dentro dessa luta contra a discriminação racial”.
Enisete fala da repercussão do projeto: “Com a qualidade do trabalho e com sua grande repercussão, acho que cumprimos o nosso objetivo de dar início à reparação deste erro histórico, uma reparação que também tem um valor político e até libertador. Com isso estamos ampliando nossa visão. Assim, verificamos que no dia 23 de abril, quando o projeto foi lançado, estávamos apenas iniciando um processo. Hoje, aqui na Faculdade Zumbi dos Palmares, temos um espaço reservado ao projeto e ao autor Machado de Assis e estamos caminhando para o lançamento, ainda este ano, de duas obras dele. Faz parte dessa repercussão o fato dele ser o grande homenageado da 7ª Festa da Literatura, Conhecimento e Cultura Negra de São Paulo (7ª FlinkSampa), a se realizar no mês de novembro aqui na Zumbi dos Palmares”.
“O projeto não se restringe a elevar uma autoestima, é uma reflexão sobre a história, sobre o sofrido que foi o trajeto, a busca de cada conquista, de cada superação, para reunir os elementos que nos capacitaram a ter a história e a cultura que alcançamos hoje. Estamos diante do resgate da vida. Porque é da vida de um autor que nós estamos falando, não se trata apenas de mudar a cor. Trata-se da vida de um autor consagrado, que precisou passar por situações como a que nos remete a descoloração da foto. Tudo isso foi uma trajetória da qual hoje estamos nos apossando como contribuição para nossa luta”, concluiu a professora Enisete.
PREMIADO COM LEÃO EM CANNES
No momento em que acabava de escrever a matéria, recebi a notícia de que o trabalho “Machado de Assis Real”, foi agraciado com o Leão de Bronze, no Festival Internacional Cannes Lions – 2019, na categoria Brand Experience & Activation. O Festival reúne trabalhos de agências de comunicação de 98 países.
MACHADO DE ASSIS REAL
O trabalho “Machado de Assis real” é, portanto, da maior oportunidade, ainda mais se considerarmos um momento em que a ideologia de cunho obscurantista, colonialista e de supremacismo racial, amplamente denunciada, combatida e derrotada, volta a exibir sua execrável e repugnante carantonha em diversas partes do mundo, inclusive entre nós.
Como prometemos ao início da matéria, segue na íntegra o texto publicado pelos alunos:
Machado de Assis. O maior nome da história da literatura brasileira. Jornalista, contista, cronista, romancista, poeta, teatrólogo. E o que poucos sabem: negro. O racismo no Brasil escondeu quem ele era por séculos.
Sua foto oficial, reproduzida até hoje, muda a cor da sua pele, distorce seus traços e rejeita sua verdadeira origem. Machado de Assis foi embranquecido para ser reconhecido. Infelizmente.
Um absurdo que mancha a história do país. Uma injustiça que fere a comunidade negra. Já passou da hora de esse erro ser corrigido.
No mês do Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, finalmente, será. Uma foto do Machado de Assis real está disponível aqui no site, para ser colada sobre a foto antiga, preconceituosa.
Uma errata histórica feita para impedir que o racismo na literatura seja perpetuado. Para encorajar novos escritores negros. Para dar a chance de a sociedade se retratar com o maior autor do Brasil. E para que todas as gerações reconheçam a pessoa genial e negra que ele foi.
Que cada estante deste país possa ter um livro de Machado de Assis corrigido. A história agradece”.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CALDWELL Helen – O Otelo Brasileiro de Machado de Assis, Ateliê Editorial, Cotia – SP, 2008
FITZ Earl E. – Machado de Assis, Twayne Publishers, Boston, Massachussets, 1989
_________________- Machado de Assis’ Reception and The Transformation of the Modern European Novel, University of Massachusetts, Dartmouth: Center for Portuguese Studies and Culture, 2006
FRAGA Walter e ALBUQUERQUE Wlamyra R. de – Uma História da Cultura Afro-Brasileira, Editora Moderna, São Paulo, 2013
FRANCE Anatole – in Machado de Assis et son œuvre littéraire (Avant-propos d’Anatole France), de Oliveira Lima e Victor Orban, Librarie Garnier Fréres, Paris, 1909,
IANNI Octavio – Literatura e Consciência, in Estudos Afro-Asiáticos, número 15, Centro de Estudos Afro-Asiáticos do Conjunto Universitário Cândido Mendes, Rio de Janeiro, 1988
OLIVEIRA Eduardo de – Quem é Quem na Negritude Brasileira, Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Brasília, 1998
PÉREZ Renard – Esboço Biográfico, in Machado de Assis, Obra Completa, Editora José Aguilar, Rio de Janeiro, 1959
SEHGAL Parul – A Master Storyteller From 19th-Century Brazil, Heir to the Greats and Entirely Sui Generis, The New Yok Times, 6 de junho de 2018
NATHANIEL BRAIA