As Centrais Sindicais (Força Sindical, CTB, CGTB, CUT, UGT, Nova Central, CSP-Conlutas) se reuniram na sede do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), nesta segunda-feira (20), em São Paulo, para preparar a Greve Geral do dia 14 de junho.
Durante o encontro, os dirigentes sindicais definiram atividades para potencializar as mobilizações para a Greve Geral, dentre elas uma plenária nacional do setor de transporte, panfletagens nas fábricas e a intensificação da coleta de assinaturas contra a proposta de reforma da Previdência.
Algumas plenárias regionais já estão agendadas, como no Rio de Janeiro, que será dia 22 de maio, no Rio Grande do Sul, em 29 de maio, e no Rio Grande do Norte, entre os dias 30 e 31 de maio.
Com o objetivo de criar uma maior coesão no setor de transporte nacionalmente, como setor estratégico para a paralisação nacional, o encontro das centrais com a categoria será no dia 5 de junho, em Brasília. Em São Paulo, haverá uma reunião estadual do segmento, no dia 27 de maio.
“A indignação popular contra os ataques aos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora está aumentando em todo o Brasil”, avalia Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
A reunião também aprovou a necessidade do movimento sindical se somar nos atos do dia 30 contra os cortes da educação, convocado pela União Nacional dos Estudantes (UNE).
O membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha, destacou a importância do forte dia de luta pela Educação e chamou a atenção para a tentativa do governo de tentar chantagear o povo para aprovar a reforma da Previdência.
“Essa é uma tentativa de dividir o movimento. Temos que mostrar que tanto o corte na Educação como a Reforma da Previdência são prejudiciais para a população, que não queremos nenhum desses ataques e que vamos juntar forças para que ambos não aconteçam”, salientou Mancha.
As centrais sindicais definiram como agenda prioritária se somar nos atos contra os cortes da educação com todo setor educacional nas ruas e construir a unidade necessária para derrubar os projetos bolsonaristas que lesam os direitos do povo.