A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na segunda-feira (10) os resultados de maio dos indicadores que buscam registrar tendências do mercado de trabalho. São eles o indicador de Antecedente de Emprego (IAEmp) e o Coincidente de Desemprego (ICD). Ambos tiveram variações desfavoráveis.
Os cálculos são feitos com base em entrevistas com empresários da indústria e dos serviços e com consumidores.
Segundo a pesquisa, numa escala de 0 a 200, quanto maior a pontuação pior é o resultado e ambas demonstraram as baixas expectativas quanto a geração de empregos.
O economista do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV) Rodolpho Tobler, em comentário sobre o relatório, declarou que é a quarta queda seguida do IAEmp, “fruto de um desapontamento com o ritmo de recuperação da atividade econômica e dos elevados níveis de incerteza. Enquanto esse quadro persistir é difícil imaginar uma recuperação consistente do IAEmp”.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego aumentou no trimestre encerrado em abril e deixou 28,4 milhões de brasileiros sem emprego.