O Senado Federal realizou, na segunda-feira (17), uma sessão em homenagem aos 46 anos da Eletronorte, empresa estatal subsidiária da Eletrobrás. A sessão foi marcada pelo rechaço à sua privatização.
Para o senador Weverton (PDT-MA), o governo Bolsonaro vem com uma “política desenfreada e com toda a velocidade para entregar nosso patrimônio, e nele está entregue a Eletronorte, já que está na política do governo a privatização da Eletrobrás”.
Na opinião do senador, as empresas privadas “podem vir ajudar, mas não comandar políticas tão estratégicas como a energética”. “Não existe almoço de graça no Brasil. Quem paga essa conta é o cidadão trabalhador, na conta de luz”, afirmou.
O representante dos eletricitários e engenheiro da Eletronorte, Ícaro Chaves, declarou que “o maior desafio do grupo é manter a empresa pública e pertencente a todos os brasileiros”.
O presidente da estatal, Roberto Parucker, informou que ela anda de vento em popa. Entre 2017 e 2018, a empresa conseguiu um lucro superior em R$ 300 milhões. “Passaram de R$ 7,1 bilhões a R$ 7,4 bilhões”, enfatizou.
A sessão foi convocada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM). No lugar de Eduardo Braga, falou o senador Izalci Lucas (PSDB-DF). “Aos competentes e comprometidos colaboradores da Eletronorte, a nossa total admiração e nosso irrestrito apoio na luta para mantê-la na condição de patrimônio nacional, da união e de todos nós”, disse.
A empresa, fundada em 20 de junho de 1973 e sediada no Distrito Federal, abastece de energia todos os nove estados da Amazônia, sendo eles Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.