O presidente do Senado, senador David Alcolumbre (DEM-AP), aconselhou o ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a deixar o governo. A informação é do jornalista Lauro Jardim. O futuro de Onyx é cada vez mais incerto dentro do governo Bolsonaro, e seu partido, o DEM, vem se distanciando do Planalto.
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, um dos expoentes do DEM, que já vinha tendo atritos com o governo, foi novamente hostilizado pela claque bolsonarista nas manifestações deste fim de semana, no Rio em, em São Paulo.
Desde que perdeu o comando da articulação política e a supervisão da Subchefia para Assuntos Jurídicos, Onyx Lorenzoni, que também é do DEM, segue sendo esvaziado. O ministro já não consegue mais nem despachar adequadamente com Jair Bolsonaro.
Esse mês, por exemplo, só conseguiu falar com o chefe quatro vezes. Sua média de encontros, antes de começar a sua fritura, era de 20 reuniões por mês.
Bolsonaro transferiu a articulação política da Casa Civil para a Secretaria de Governo. Agora, o responsável pela negociação do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional será o general Luiz Eduardo Ramos, que assume a Secretaria de Governo, depois da barulhenta demissão do general Santos Cruz.
A articulação política do governo vem literalmente se desmanchando. O governo não tem praticamente interlocução com nenhum partido no Congresso Nacional. Nem mesmo o seu próprio partido, o PSL, consegue dizer coisa com coisa.
Se as rugas com Rodrigo Maia começaram há mais tempo, agora, chegou a vez de Onyx Lorenzoni. Ele já não demonstra nenhum entusiasmo com o governo do qual faz parte. O resultado de tudo isso é que a base política de Jair Bolsonaro, se é que ela existiu algum dia, está cada vez mais diminuta.
Acredito que nem deveria ter entrado, assim não teríamos Maia e Davi nos comandos do congresso e senado.
Boa….
A base de apoio do nosso presidente sao os 57 milhoes de eleitores e nao um bando criminosos pagos pelo nosso dinheiro!
Quer dizer que os votos do senador Alcolumbre não valem? Só os do Bolsonaro? Essa não era a argumentação da Dilma (“fui eleita com mais de 54 milhões de votos“, etc.) para evitar o impeachment?
Do jeito que vai as coisas, logo logo este governo romperá é com o povo que o elegeu…