Para roubar os aposentados, Michel Temer faz qualquer negócio. Vai usar até os cargos controlados por seu cúmplice Geddel Vieira Lima – preso na Papuda – e o irmão, Lúcio Viera, para subornar os deputados do PR da Bahia. Vai tirar os cargos de Geddel e entregar para o PR, se o partido der os votos que ele precisa para destruir a Previdência Pública. A bancada do PR, assim como o PSD, resistem ao suicídio político de votar com Temer contra a Previdência.
Geddel, que está preso, e o irmão, Lúcio Vieira Lima, que é alvo de um pedido de recolhimento noturno da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, controlam a Companhia Docas, que cuida dos portos de Salvador. Temer quer retomar os cargos e fatiar a empresa para comprar os votos que precisa em sua perseguição aos aposentados.
O Palácio do Planalto admite que não tem os votos necessários para aprovar o desmonte da Previdência. Por isso, está disposto até a rifar os antigos cúmplices e usar os cargos no suborno do PR desde que a bancada garanta que vai atender ao líder e votar na proposta do Planalto.
A proposta certamente empurrará Geddel e sua família na direção de fechar acordos de colaboração premiadas que trarão à tona os crimes cometidos pelo quadrilhão do PMDB, chefiado por Temer.