O governo do Distrito Federal pretende entregar o Estádio Nacional Mané Garrincha para a iniciativa privada já em fevereiro de 2018. Em meio a denúncias de corrupção e superfaturamento das obras, o estádio é considerado o mais caro da Copa do Mundo de 2014.
Segundo a Polícia Federal o imóvel teve um superfaturamento calculado em R$ 559 milhões nas obras coordenadas pela empreiteira Andrade Gutierrez, e está no centro de um esquema criminoso que levou dois ex-governadores para a cadeia.
O estádio tem capacidade para 71 mil torcedores e é popularmente conhecido como “elefante branco”. Dentre as pessoas envolvidas no escândalo estão os dois ex-governadores, José Roberto Arruda (PR), Agnelo Queiroz (PT) e o ex-vice governador Tadeu Filippelli (PMDB). Até o final de dezembro sairá o edital definitivo, onde dois consórcios se mostram interessados na concessão.
A iniciativa privada terá o controle do estádio Mané Garrincha por 35 anos, onde se prevê um investimento total de R$ 199 milhões no período. Os investimentos serão destinados para suprir a necessidade de consumo da população de alto padrão (complexo aquático, ginásio poliesportivo). A partir do 6º ano de contrato, haverá ainda pagamento mínimo anual de outorga no valor de R$ 5 milhões. Quem oferecer o melhor ágio sobre esse valor-base, vencerá a concorrência.