O PT estava decidido a participar do governo peemedebista em Alagoas. Sugeriu, no início das negociações, um espaço equivalente ao tamanho e peso do partido – que poderia ser a Secretaria de Educação. “Apesar dos esforços do governo para atender o pleito do PT dentro do mais aproximado possível das premissas estabelecidas, não houve possibilidades e por isso o partido decidiu se retirar das discussões sobre o retorno à gestão”, explica Ricardo Barbosa, presidente do partido.
Em nota, o Partido dos Trabalhadores, comunica que decidiu encerrar e se retirar “das discussões com o Governo do Estado acerca de seu retorno nesta atual gestão que se finda”. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, 14, após reunião entre o secretário de Gabinete Civil de Alagoas, Fábio Farias e o dirigente petista Joaquim Brito, que já foi secretário na atual gestão.
Na nota, Barbosa esclarece: “no tocante ao retorno do PT Alagoas ao Governo do Estado, após várias e insistentes discussões, concluímos, e reconhecemos, sua impossibilidade dentro do que fora estabelecido pela Resolução aprovada em sua Executiva Estadual e referendada por seu Diretório Regional”.
O presidente do PT é enfático: “sabemos que o governo Renan Filho fez o possível, mas como já existem espaços ocupados, num momento em que a gestão se aproxima do seu último ano – e essa é uma condição objetiva – entendemos que não houve possibilidade de atender nosso pleito”, pondera.
“O que está em jogo é muito maior. Nosso projeto nacional e local passa em Alagoas por uma aliança com o PMDB. Independente de participar da gestão do governo, vamos continuar trabalhando para viabilizar essa aliança”, aponta. A aliança PT/PMDB é a prioridade de Lula. “Estamos atuando em completa sintonia com o diretório nacional do partido na construção de alianças dentro do nosso projeto estratégico para as eleições de 2018, que passa pela eleição de Lula presidente de uma ampla bancada para a Câmara Federal”, diz a nota.