Na quinta feira (14), a Petrobrás e a norte-americana ExxonMobil assinaram um memorando de entendimento visando uma “Aliança Estratégica” para identificar “oportunidade de negócios”.
Pedro Parente, atual presidente da Petrobrás, já assinou documentos de “Aliança Estratégica” para entrega do pré-sal, em período recente, com a Total francesa, a BP anglo holandesa, a Statoil estatal norueguesa, a Galp portuguesa, além da chinesa CNPC.
Em nota, a atual direção da estatal brasileira afirmou que realizar alianças “é uma estratégia importante do Plano de Negócios e Gestão 2017-2021, que pode trazer benefícios significativos como o compartilhamento de riscos, o aumento da capacidade de investimentos na cadeia de óleo e gás, o intercâmbio tecnológico e o fortalecimento da governança corporativa”.
“Aliança estratégica” é o eufemismo que Parente, sob a proteção de Temer e Meirelles, vem chamando os acordos onde a Petrobrás entra com o conhecimento das áreas petrolíferas, com a tecnologia para exploração em águas profundas, com capacidade de gestão premiada mundialmente e com capital para engordar as petroleiras internacionais.
Em leilão realizado em 27 de novembro, a ExxonMobil, em associação com a Petrobrás, adquiriu um campo de petróleo na chamada “franja do pré-sal”, na Bacia de Campos, por R$ 2,24 bilhões. Na ocasião, Parente declarou abertamente que sua direção na empresa foi bancar uma oferta substancial no leilão porque a Petrobrás sabia do potencial dos campos arrematados.
Foram seis blocos na Bacia de Campos adquiridos conjuntamente na 14ª Rodada de leilões da Agência Nacional de Petrólio (ANP.) Uma grande oportunidade de negócios como podemos ver, para a ExxonMobil.
J.AMARO