O primeiro fim de semana do Rock in Rio foi marcado por manifestações contra Michel Temer e as ameaças à Amazônia. Desde antes da abertura dos portões da Cidade do Rock, o “Fora, Temer” já ecoava.
O discurso de abertura do evento realizado por Gisele Bündchen, que ao lado de Ivete Sangalo fez um apelo pela proteção da Amazônia, e da manutenção da reserva mineral Renca, extinta por Temer. Em diversos momentos de seu discurso a modelo falou com coro de “Fora, Temer” ao fundo. Mais tarde, nas apresentações de Criolo, Alcione, Martinho da Vila, Pabllo Vittar e Fernanda Abreu, o grito de protesto foi novamente entoado pelo público.
No sábado, o “Fora, Temer” chegou ao palco, pela cantora Mariana Aydar, integrante do tributo ao músico João Donato. Em seguida, Evandro Mesquita, da banda Blitz, pôs um cocar na cabeça e denunciou: “a Amazônia está seriamente ameaçada por políticos corruptos, mineradores, pecuaristas, por cobiça. O governo Temer quer salvar seu pescoço sucateando a Amazônia. Demarcações já!”.
Elza Soares não discursou, mas deu a deixa e incentivou a platéia a se manifestar, em resposta, mais uma vez o grito de “Fora, Temer” dominou a cidade do Rock. No show de Johnny Hooker, Liniker e Almério, o telão mostrou a frase: “Amar Sem Temer”. Após o clássico “Ideologia”, que levantou mais um “Fora, Temer”, Frejat se manifestou “tá na hora, hein!”.
