O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), que, logo assim que assumiu o cargo, aumentou o seu salário em 100%, passando de R$ 11 mil para R$ 22 mil – o maior aumento de salário de governador em todo o Brasil-, não está pagando os salários do servidores da saúde, da educação e da segurança pública. O irresponsável pediu que os servidores tenham paciência e trabalhem sem receber. Várias promessas foram feitas de que mais para frente os salários seriam pagos em dia, mas Faria não cumpriu nenhuma delas.
Os servidores do RN estão há cerca de 2 anos com os salários atrasados e pagos de forma escalonada, por faixa salarial. A única resposta que os servidores encontraram para enfrentar o descaso do governo foi a mobilização geral. Os policiais civis e militares se uniram às demais categorias de servidores públicos e iniciaram um protesto no dia 19 de dezembro, exigindo o pagamento dos salários de novembro, dezembro e o 13º salário de 2017. “Sem receber salários não há como sobreviver e pagar as dívidas contraídas”, alertou o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Natal (RN), subtenente Eliabe Marques.
Desde o ano passado, quando estourou a maior crise do sistema prisional do estado, com a morte de 130 presos em rebelião no principal presídio do Estado, o governador, que está com seu salário em dia, alardeava que sua prioridade era a segurança pública. Mas, era só demagogia. Ele não paga nem o salário dos policiais. Quer que eles trabalhem, se exponham aos riscos inerentes à profissão, mas sem receber salários. E também sem condições dignas de trabalho. De lá para cá, as coisas só vêm piorando. O desrespeito com os agentes de segurança é total. Os policiais afirmam que não têm a mínima condição de exercer suas funções e de garantir a segurança da população. “Estão querendo nos fazer de bobos”, dizem os líderes do movimento.
Robson Faria, além de não apresentar solução, segue atacando os servidores como se eles fossem responsáveis pela crise, provocada por seu próprio desgoverno. Ele e seu vice, Fábio Faria (PC do B), seguindo a política de arrocho fiscal de Temer, encaminharam 9 projetos de lei para a Assembleia Legislativa que fazem uma devassa na remuneração dos servidores. A mensagem 151, de meados do ano passado, suspendeu direitos como quinquênio, progressões funcionais e qualquer gratificação ou adicionais calculados sobre o salário base. “Na prática extinguiram todos os planos de carreira dos servidores”, dizem as entidades de trabalhadores.
Diante da revolta dos servidores, no último domingo (31), o desembargador Claudio Santos, do plantão judicial do TJ-RN (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte), atendeu a um pedido do governador e determinou que os comandantes da PM, Corpo de Bombeiros e o delegado-geral da Polícia Civil prendessem quem apoiasse ou defendesse a greve. No dia seguinte, os policiais, em protesto, se apresentaram em massa na delegacia, se algemaram e se entregaram para serem presos.
O presidente da entidade que lidera o protesto afirmou que o “governador do Estado, Robinson Faria, não tem a humildade de reconhecer o problema” e, como consequência, “não tem uma solução para a crise que assola a segurança pública no Rio Grande do Norte”. “O Estado nos abandonou”, afirma. “E abandonou a população também”, completou Marques.
Em reunião realizada com a bancada de deputados federais nesta quinta-feira (04), Robson Faria seguiu culpando e atacando os servidores. E, acostumado à negociatas, anunciou a intenção de privatizar vários órgãos públicos. Faria quer vender Centro de Convenções, Departamento de Estradas e Rodagens (DER), Centro de Turismo e a Central de Abastecimento (Ceasa). O Executivo informou ainda que pretende vender ações da Companhia Potiguar de Gás (Potigás). Além das vendas de ativos, o Governo anunciou mais demissões de servidores, demissão de celetistas aposentados e demissão de servidores não-concursados. Tudo indica que a situação vai ficar ainda mais crítica.
Atualização em 05/05/2018, às 14:00
Em assembléia realizada na manhã desta sexta-feria (18) os policiais e bombeiros do Rio Grande do Norte decidiram manter o aquartelamento. O governo apresentou uma proposta inaceitável prometendo pagar somente dia 12 de janeiro, apenas o salário de novembro. Segundo Roberto Campos, presidente da Associação dos Cabos e Soldados do Estado, “a situação tende a ficar mais complicada porque o governo não apresentou soluções a nenhuma das demandas de infraestrutura e equipamentos apresentadas”. “O que as fações e os bandidos nunca conseguiram fazer, o governo fez, foi nos abalar. Não houve respeito. Nenhuma pessoa sequer da área de finanças foi conversar conosco”, destacou Campos.
CORVOS! Tentam enriquecer ilicitamente com o suor alheio.
” Se é certo que o sentimento sem a fiscalização do raciocínio pode conduzir ao absurdo, o raciocínio sem o sentimento pode conduzir a absurdo mais lamentável”. (Emmanuel).
.
Merece ser cassado.
” Vede tu, débil povo brasileiro, a natureza do (des) concerto: fiada em tua tibieza, a nata da canalhice tupiniquim paulatinamente recompõe a bocarra sedenta à farta teta do Estado, pouco importando o colarinho branco respingado. Não é poesia. É desgraça! Porque fraco é o povo, sua serventia resume-se a ceva de porcos imundos”!
Saiu bonito o estilo, leitora. Mas que a situação está ficando difícil para eles, lá isso está, não é? Alguns já foram parar na cadeia. Por isso é que eles odeiam tanto a Operação Lava Jato…
Crime Lesa Divindade! Perjúrio!
Blasfêmia, juram em nome de Deus em vão!
Falta de respeito para com Deus! Juram na posse de fazer a Nação prosperar, consiste em fazer um juramento que não se pode ou, depois de algum tempo não se tem a intenção de cumpri-lo. Não se pode também fazer um juramento de posse, quando eleito, falsamente, para realizar-se uma obra má.
Rapinagem.