O governo vai aumentar o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) nas refinarias da Petrobrás em 5%, em média, a partir desta sexta-feira (27).
O reajuste será válido para todos os tipos de GLP, desde o residencial, conhecido como o gás de cozinha nos botijões de 13 Kg, até o industrial e comercial, vendido em vasilhames de 20 kg, 45 kg e acima de 90 kg, incluindo a granel.
O gás de cozinha se soma a outros itens de primeira necessidade cujos preços dispararam no final do ano.
Ao desejar um Feliz Natal sem carne à população brasileira, Jair Bolsonaro omitiu a alta no preço dos combustíveis, da conta de luz, do gás de cozinha, dos transportes e dos alimentos.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, registrou alta de 1,05% em dezembro, em relação à taxa de 0,14% em novembro.
Além da disparada no preço da carne, que chegou a 50% a consumidores, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destacou ao divulgar o IPCA-15:
“Algumas outras despesas que pesaram mais no bolso do consumidor foram a alimentação fora do domicílio e as despesas com transportes. As passagens aéreas, cujos preços já haviam subido 4,44% em novembro, tiveram alta de 15,63% em dezembro. A gasolina (1,49%) e o etanol (3,38%) também continuam a subir de preço. E o gás de botijão também ficou mais caro (0,32%), após o reajuste de 4% no preço do botijão de 13 kg, nas refinarias, a partir do dia 27 de novembro”.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, entre os dias 15 e 21 de dezembro, a média nacional do botijão de 13 kg era de R$ 69,34. Em alguns estados, a média foi ainda maior, como no Mato Grosso que atingiu R$ 94,94 e em Roraima, Tocantis, Amapá, Rondônia e Acre, que o valor médio ultrapassou R$ 80,00.
Este é o quinto reajuste nos preços do GLP apenas em 2019.