O governo sírio retomou o controle das cidades de Senyar, al Khyara, Kefraya al Maara, Sarih, Ramla, Ydaida, Nebaz al Qibli e Seraa, e abateram dezenas de terroristas da Frente de al Nusra na província de Idleb, nos dias 6, 7 e 8 de janeiro.
A ofensiva atinge as forças invasoras instaladas na província que fica ao norte da Síria, fronteira com a Turquia, que no começo da escalada terrorista fomentada pelos Estados Unidos, com apoio nas monarquias do Qatar e da Arábia Saudita, apoiou a criminosa empreitada.
Uma fonte militar relatou a agência de notícias síria, SANA que as operações militares do exército também resultaram na destruição de diversas armas e equipamentos em posse dos terroristas. Após a retomada do território, as unidades de militares de engenharia estão desmantelando dispositivos explosivos, a exemplo de minas, nas áreas já liberadas.
As cidades retomadas têm importância militar estratégica, pois dão acesso a rodovias que conduzem à base aérea de Abu al-Duhur, perdida para os terroristas em meados de 2015.
Ainda em Idlib, em meio ao avanço do exército sírio, uma explosão atingiu um quartel-general terrorista, matando pelo menos 23 pessoas, segundo o suspeito Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres, que sugere haver civis mortos na explosão sem precisar quantos. Embora ainda não esteja clara a origem do ataque, há os que apontam para disputas entre os grupos terroristas, últimamente comuns entre as facções infiltradas na região, a exemplo de Jason Dinitz, editor do portal Antiwar.
Embora a luta contra as forças terroristas remanescentes na Síria se mantenha em algumas regiões do país, em dezembro o governo russo ordenou a retirada parcial das forças militares da Síria durante uma cerimônia na qual os presidentes russo e sírio comemoraram a derrota do Daesh (Sigla do Estado Islâmico) e o estágio avançado do desbaratamento das hordas que invadiram a Síria.