Os professores da rede estadual gaúcha reafirmaram na última terça-feira, 19, em um ato realizado em frente da sede do Executivo do Estadual, que a greve da dos docentes continuará até que o governo encerre o parcelamento dos salários e do 13º.
O ato reuniu milhares de professores e servidores de outras categorias do funcionalismo público contra as medidas de arrocho salarial e desmontes das estruturas estatais promovidas pelo governo de José Ivo Sartori (PMDB).
A greve dos professores teve início no dia 5 deste mês, após o governo ter depositado somente R$ 350, 00, nas contas dos servidores. O Palácio Piratini na terça-feira, através de nota oficial pelo Facebook, pediu à categoria que a greve fosse encerrada por conta do executivo ter “integralizado” (pago) totalmente os vencimentos agosto do funcionalismo.A presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, afirmou que os salários dos servidores foram pagos com 12 dias de atraso em virtude do parcelamento, o mesmo parcelamento que vem ocorrendo nos salários do funcionalismo há 21 meses. “Nossa greve não é pela integralização dos nossos salários. Estamos em greve para que o governo encerre os parcelamentos, para que cumpra com o que prevê o artigo 35 da Constituição, que diz que os salários dos servidores devem ser pagos, integralmente, até o último dia do mês trabalhado e o 13º até 20 de dezembro… Se o governo continuar com os parcelamentos está colocando em risco o fim do ano letivo”, declarou Schürer.