Repudiado, Trump nega que chamou El Salvador e Haiti de ‘buracos de merda’

Trump lamentou que os EUA não estejam recebendo mais imigrantes da Noruega

Depois de desencadear uma onda mundial de protestos contra os comentários racistas que proferiu na Casa Branca, durante reunião com parlamentares para discutir o endurecimento nas leis de imigração, o presidente Donald Trump negou que tivesse usado a expressão “buracos de merda”ao se referir a países da AméricaLatina e África

“O linguajar usado por mim no encontro sobre o Daca foi duro, mas não foi essa a expressão que eu usei”, escreveu Trump no Tweeter, na sexta-feira (12).

Como ele não disse qual ou quais as expressões que usou, ninguém levou o desmentido a sério.

Na quinta-feira (11), o jornal “The Washington Post” afirmou que Trump disse: “Por que precisamos de mais haitianos, por que temos todas essas pessoas de países que são um buraco de merda vindo aqui?”. E lamentou que os EUA não estejam recebendo mais imigrantes da Noruega.

A agência de notícias “France Press” confirmou que o presidente usou palavras de baixo calão.

O porta-voz das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Rupert Colville, afirmou que as palavras eram “vergonhosas e chocantes”. E acrescentou: “elas vão contra os valores universais que o mundo duramente perseguiu depois da Segunda Guerra Mundial e o Holocausto”.

Dias antes, Trump anunciou que os EUA encerrarão o Status de Proteção Temporária  (SPT) dos salvadorenhos em 9 de setembro de 2019, dando-lhes 18 meses para deixar os EUA ou obter residência permanente. O status havia sido concedido depois de dois terremotos devastadores em 2001 no país latino-americano.

A decisão de encerrar o TPS para os salvadorenhos é parte da iniciativa do governo de endurecer as leis de imigração nos Estados Unidos

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