Deusdina dos Reis Pereira, que negociou condições ilegais para liberar financiamento, assumiu a diretoria da CEF no governo Dilma e foi mantida por Temer
Mais uma denúncia contra a vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal, Deusdina dos Reis Pereira. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, ela foi flarada condicionando a concessão de um empréstimo de R$ 200 milhões do banco à Cemig em troca de propina. Ela já havia sido denunciada numa operação de empréstimo a BR Vias, do Grupo Constantino (da Gol Linhas Aéreas).
Documento contendo e-mails suspeitos foram enviados para o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que não tomou nenhuma providência. Aliás, ao contrário, o Planalto decidiu manter em seus cargos todos os diretores da CEF suspeitos de corrupção. Um dos emails mostra o pedido de Deusdina para “um posto no Conselho de Administração da Companhia Energética de Minas Gerais, mediante a insinuação de troca de interesses diante da operação finaneira da Companhia na Caixa Econômica”.
Segundo a reportagem da “Folha de São Paulo”, em um email corporativo, enviado em 2015 ao então presidente da Cemig, Mauro Borges, Deusdina avisa: “Amanhã apreciaremos no Conselho Diretor uma operação de crédito para a empresa no valor de R$ 200 milhões”. Na sequência, ainda segundo o jornal, ela escreve: “Continuo aguardando seu retorno quanto à minha indicação para o Conselho”.
A suspeita motivou o Ministério Público Federal a pedir o seu afastamento, e também de outros 11 dirigentes do banco estatal, investigados em um esquema de desvio de recursos de fundos de pensão de bancos públicos e de empresas estatais. Em dezembro, os procuradores recomendaram à Caixa a troca imediata de seus 12 vice-presidentes, entre os quais Deusdina, e a adoção pelo banco de forma de seleção para altos funcionários com “maior independência e transparência nas decisões estratégicas”. Temer decidiu manter todos os cargos.
Deusdina dos Reis Pereira era diretora executiva de Fundos de Governo e Loterias, subordinada ao vice-presidente Fábio Cleto. Cleto foi indicado por Eduardo Cunha para a Caixa durante o governo Dilma Rousseff. Ela confessou participar de um esquema de corrupção na Caixa. Na perícia realizada em um celular de Fábio Cleto, a Polícia Federal encontrou mensagens que comprometem Deusdina, chamada por ele de Dina.
Em maio de 2012, a então diretora participa das negociações para liberar um empréstimo a BR Vias, do Grupo Constantino (da Gol Linhas Aéreas). Liberado o empréstimo, a PF identifica o pagamento de propina através de uma empresa de Lúcio Bolonha Funaro. Deusdina também aparece em troca de mensagens de Fábio Cleto como responsável pelo levantamento de informações sigilosas sobre contratos da Seara com a Caixa, utilizando senha que era de seu antigo departamento, para repassar a Funaro. Com Michel Temer na Presidência, Deusdina foi efetivada na Vice-Presidência de Fundos de Governo e Loterias.
É a cara da riqueza!
Com o dinheiro alheio.
Doença.
O p/t foi criado, e lá está cheio de idiotas, distribuídos estrategicamente para encontramos pelo menos, um por dia.
Ô raça!
Existe manipulação do rendimento de aplicações, a poupança já é conhecida a formula, também em fundos públicos e privados