Junior Durski, dono do restaurante Madero e outros restaurantes, postou um vídeo no Instagram, nesta segunda-feira, 23, criticando as medidas adotadas pelas autoridades brasileiras para combate ao novo coronavírus.
Para o empresário, a decisão de governo com São Paulo e Rio de Janeiro de limitar a circulação de pessoas e exigir o fechamento de comércios não essenciais é mais prejudicial ao Brasil do que a morte de “5 ou 7 mil pessoas”. “Consequências muito maiores do que as pessoas que vão morrer por conta do coronavírus”, disse Durski.
“O Brasil não pode parar dessa maneira, o Brasil não tem essa condição. As consequências serão muito maiores do que as pessoas que vão morrer por conta do coronavírus”, afirmou o dono do Madero.
“Eu sei que temos que chorar e vamos chorar pelas pessoas que morreram por conta do coronavírus. Vamos isolar os idosos, aqueles com problemas de saúde, mas não podemos por conta de 5 mil pessoas que vão morrer… eu sei que é grave, que é um problema, mas o que é mais grave no Brasil é que ano passado morreram mais de 57 mil pessoas foram assassinadas no Brasil, mais de 6 mil por desnutrição, 5.400 de tuberculose”, acrescentou.
Para o empresário, caso o comércio continue suspenso por algumas semanas, seguindo a quarentena, 400 mil pessoas poderão morrer de fome, “assassinado porque a segurança pública vai às favas” ou de doenças.
“Minha empresa tem condições de passar seis meses parada. Eu não estou preocupado comigo e com os 8 mil empregados, que eu já disse que vou manter o emprego deles, mas estou preocupado com o Brasil, com o pequeno empresário, o vendedor de pipoca, que tem um restaurantinho”, declarou.
A publicação do vídeo de Júnior Durski foi alvo de criticas nas redes sociais: