O ex-coronel da PM João Baptista Lima, suspeito de receber propina para Michel Temer, comunicou à Polícia Federal que não prestará esclarecimentos no inquérito que apura se o peemedebista recebeu propina durante a negociação de um decreto do setor portuário.
Lima foi intimado no final do ano passado, mas informou à PF que não compareceria porque o estado de saúde dele estava “bastante delicado”.
O inquérito, que apura se o decreto presidencial de 2017 beneficiou a Rodrimar, está na fase final. Na semana passada, Temer entregou as respostas ao interrogatório da PF. Todos os demais investigados no caso já prestaram depoimento.
A defesa do ex-coronel informou, em novembro, que o estado de saúde dele permanece “bastante delicado, estando, assim, por determinações médicas, impossibilitado de prestar os esclarecimentos acerca dos temas objeto de inquérito em referência. Com risco de sujeição a novo AVC em decorrência de qualquer situação de stress a que possa ser submetido”.