Declaração emitida após reunião entre governo, partidos políticos e entidades da Coreia Popular na quarta-feira (24) convocou “todos os coreanos” no sul, no norte e no exterior a “pavimentarem uma ampla avenida para o futuro da nação, que será reunificada, forte e próspera”.
A declaração veio a público em meio a fatos auspiciosos para todos os coreanos, como a participação sob uma só bandeira na abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno no sul, a inédita constituição de uma equipe conjunta de hóquei feminino e outros movimentos de entendimento entre norte e sul.
A declaração também convoca todos os coreanos a promoverem “contatos, viagens, cooperação e intercâmbio” entre o norte e o sul em grande escala “para eliminar mal-entendidos e desconfianças mútuas” e criar um clima de “reconciliação nacional e reunificação”.
“Façamos um impulso enérgico para desarmar a tensão militar aguda e criar um clima pacífico na península coreana”, conclama a mensagem, divulgada pela agência de notícias KCNA. “Vamos corajosamente esmagar todos os desafios que vão contra o desejo de reunificação da nação”.
Conforme o documento, é preciso avançar as relações norte-sul “ao longo do caminho indicado pelas declarações conjuntas de 15 de junho e de 4 de outubro”. A mensagem também chama todos os coreanos a se oporem decididamente e rejeitarem “todos os atos hostis e movimentos de guerra que agravam a situação e destroem a paz”.
“Que todos coreanos se levantem na luta pela paz e contra a guerra para desconcertar os movimentos de guerra nuclear imprudentes dos EUA, que trazem o desastre para esta terra, estabelecendo chamas perigosas”.
A declaração também chama à retomada de diálogo intercoreano em todos os níveis e ainda que todos os compatriotas façam “uma luta mais vigorosa para se livrar dos mecanismos jurídicos e institucionais anacrônicos que emperram a nova maré da reconciliação nacional.
A declaração também chamou todos os coreanos a esmagar decisivamente “todos os sofismas e tentativas de caluniar” a exitosa “espada nuclear” da nação e fazer disso um obstáculo à melhora das relações norte-sul.