Eles iam ocupar Brasília, invadir o STF e destituir os ministros do Supremo
Segundo os organizadores, entre eles Paulo Felipe, um militar da reserva que está acampado na Esplanada dos Ministérios, a marcha viria de todo o Brasil para ocupar o Supremo Tribunal Federal e “acabar com a patifaria” que tomou conta do STF.
A “marcha” era também contra as medidas de quarentena decretadas pelos estados para evitar a propagação do coronavírus (Covid-19).
O que se viu no sábado foram algumas pessoas e carros rodando de um lado para o outro na Praça dos Três Poderes e depois fazendo um raivoso “tiro ao alvo” num painel com a figura de algumas personalidades que o bolsonarismo odeia, entre eles Sérgio Moro, Rodrigo Maia, João Dória, Alexandre de Moraes, entre outros. Nenhum caminhão. Muito pouca gente.
Diante do fracasso da “grande marcha” bolsonarista, o site Congresso em Foco conseguiu entrevistar Paulo Felipe, organizador do ato (de bigode maior na foto acima).
Questionado sobre a ausência de caminhões, respondeu: “Eu não vou te dar muitas informações porque o autor do comboio, o comandante do comboio está debilitado. Ele pegou Covid-19, estava na UTI, estou aguardando ele me dar retorno sobre isso e ele é que está no comando dessa operação. Eu divulguei pra ele, porque eu divulgo vídeos quase que diariamente, ele me contactou e pediu para que eu divulgasse, aproveitasse a minha evidência nas redes sociais e divulgasse pra ele”.
Paulo mantém um perfil no Facebook, onde publica vídeos quase que diariamente. No diálogo com a reportagem, ele reiterou a defesa da ruptura constitucional e da invasão do Congresso e do Supremo para ampliar os poderes do presidente Jair Bolsonaro.
“A meu ver, essa é a saída para o país”, disse. Entre os desocupados que permanecem acampados na Praça dos Três Poderes pregando um golpe de Estado, incluindo o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, está o funcionário fantasma do governo que agrediu uma enfermeira recentemente.
O Congresso em Foco ouviu o advogado constitucionalista Marco Aurélio de Carvalho. Ele afirmou que a fala de Paulo caracteriza “incitação à quebra do pacto democrático, da ordem constitucional vigente; o que ele quer é um golpe de Estado e ele tem que responder por isso”.
Ele também estranhou o fato de a Polícia Militar do Distrito Federal permitir o acampamento. Em nota a PMDF respondeu: “A PMDF informa que não há acampamento na Esplanada. Um grupo tentou se instalar ali, mas foi retirado no domingo (3). A PM solicitou que o DF Legal notificasse os manifestantes para retirarem as barracas do local”. O que, de fato aconteceu é que bastou um jipe da PM e dois cabos para fazer a “grande marcha bolsonarista” se desviar do STF e ficar dando voltas por Brasília até se dissolver totalmente na Esplanada sem fazer o que anunciou.
Esses grupos paramilitares estão se tornando o MST da extrema-direita! Que triste!!
VESTIR BANDEIRAS DO BRASIL PRA FAZER ESSAS ASNEIRAS – TEM DE PRENDER ESSA GENTE.
A verdadeira política nasceu de Aristóteles e a República nasceu de Platão, se hoje no século 21, se houvesse pessoas com esse dom no governo, o Brasil seria o primeiro do mundo, e jamais teríamos esse tipo de acéfalos e estúpidos idiotas como esse presidenciavel que só serve para atrasar mais o país, chega de imbecis parasitas.