“[Quero] Agradecer muito a Lula, super companheiro, ajuda a gente há muito tempo. Nós os cariocas reconhecemos o seu carinho pela nossa cidade”, disse Paes
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), derrotou seu adversário Alexandre Ramagem (PL) e o seu padrinho, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e se reelegeu no primeiro turno com 1.861.856 votos, ou 60,47% dos votos válidos.
Ramagem teve também o apoio do governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro. Ele ficou com 30,81% dos votos (948.631).
O candidato Tarcísio Motta (PSol) recebeu 4,20% dos votos (129.344 votos) e ficou em terceiro lugar.
Em 2 de janeiro de 2025, Paes chegará a 4.384 dias como prefeito. Se ficar até 1º de janeiro de 2029, serão 5.844 dias à frente da prefeitura.
Em seu discurso após a vitória, Paes agradeceu o apoio do presidente Lula à sua candidatura.
“[Quero] Agradecer muito a Lula, super companheiro, ajuda a gente há muito tempo. Nós os cariocas reconhecemos o seu carinho pela nossa cidade. [Lula] tem compreensão exata do papel do Rio de Janeiro ao nosso país, do estádio do Flamengo ao Galeão. A gente conta com você nos próximos quatro anos”, enfatizou.
O prefeito exaltou a ampla aliança construída em seu apoio e declarou que “dá pra se juntar, dá pra se unir independente das nossas visões de mundo”.
“Eu acho que essa eleição é sobre aquilo que a gente deseja pro Brasil. Eu acho que chegou a hora de a gente parar com com essa polarização, com essa dualidade, sempre uma briga de um contra o outro, como se nós fôssemos inimigos. Nós não somos. Aqui tem um grupo de pessoas que pensa diferente, mas que mostrou que dá pra se juntar, dá pra se unir independente das nossas visões de mundo”, disse.
Ao iniciar sua fala, o prefeito reeleito fez questão de nomear os aliados que lhe apoiaram e estavam presentes no palanque. Entre eles, estavam o ex-deputado federal Alessandro Molon (PSB), as deputadas federais Benedita da Silva (PT) e Jandira Feghali (PCdoB), deputado federal Pedro Paulo (PSD), o deputado federal Otoni de Paula (MDB) e o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT).