CARLOS LOPES
Na seção anterior deste trabalho, nos detivemos nas contribuições de Ciro Flamarion Cardoso, em seus “Ensaios Racionalistas”. O historiador estava especialmente preocupado, e tinha razão, com a onda de irracionalismo que invadia os departamentos de “humanas” das universidades – no Brasil e no mundo. Daí, o título de seu livro.
Antes de continuarmos, vejamos uma questão que, possivelmente, não tenha ficado clara.
Referimo-nos, na parte anterior, ao “anti-humanismo” de Foucault – e, realmente, seu ataque é diretamente ao humanismo. Porém, é preciso acrescentar que esse ataque não é apenas ao humanismo como grande corrente filosófica, que percorre séculos do desenvolvimento humano, mas ao próprio ser humano enquanto tal.
Por exemplo:
“… Nietzsche, nos propondo esse futuro ao mesmo tempo como prazo e como tarefa, marca o limite a partir do qual a filosofia contemporânea pode recomeçar a pensar; ele continuará sem dúvida por muito tempo a indicar de cima [surplomber] seu encaminhamento [cheminement]. Se a descoberta do Retorno é realmente o fim da filosofia, o fim do homem é o retorno do começo da filosofia” (cf. Michel Foucault, Les Mots et les Choses, Gallimard, 1966, p. 353, grifos nossos).
A palavra Retorno é referência ao Eterno Retorno, uma expressão – aliás, das mais claras – do reacionarismo de Nietzsche:
“Nós sabemos o que ensinas: que eternamente retornam todas as coisas e nós mesmos com elas e que infinitas vezes já existimos e todas as coisas conosco.
“Ensinas que há um grande ano do devir, um ano descomunal de grande, que deve, qual ampulheta, virar-se e revirar-se sem cessar, a fim de começar e acabar de escoar-se — de tal sorte que esses anos todos são iguais a si mesmos, nas coisas maiores como nas menores — de tal sorte que nós mesmos, em cada grande ano, somos iguais a nós mesmos, nas coisas maiores como nas menores.”
“O prazer, porém, não quer herdeiros, não quer filhos — o prazer quer a si mesmo, quer eternidade, quer retorno, quer tudo eternamente igual a si mesmo” (F. Nietzsche, Assim Falou Zaratustra, trad. Mário da Silva, Civ. Bras., 13ª ed., 2005, pp. 262 e 376).
É essa “descoberta” (tudo eternamente igual a si mesmo) que marca, para Foucault, o fim da filosofia, que só pode começar outra vez com “o fim do homem”.
Mas, vejamos ainda outro trecho de Foucault:
“Em nossos dias, e ainda aí Nietzsche indica de longe o ponto de inflexão, não é tanto a ausência ou a morte de Deus que é afirmada, mas sim o fim do homem” (M. Foucault, op. cit., p. 396).
E, ainda:
“… o homem está em vias de perecer [en train de périr] à medida que brilha mais forte em nosso horizonte o ser da linguagem” (p. 397).
Como escreveu Perry Anderson, quem é esse “nós” (“nosso horizonte”)? Quem serão esses sujeitos que vão ficar olhando o brilho do “ser da linguagem” no horizonte, enquanto o ser humano perece? E que linguagem será essa, que não é emitida por seres humanos? (cf. Perry Anderson, A Crise da Crise do Marxismo, trad. Denise Bottmann, Brasiliense, 2ª ed., p. 60; o título da edição brasileira deste livro é especialmente infeliz; o título original é “In the Tracks of Historical Materialism” [Nas Trilhas do Materialismo Histórico]).
O “fim do homem” desejado – não se pode dizer “anunciado” – por Foucault é o fim do homem social, a única forma do ser humano até agora conhecida. Fora da sociedade, o ser humano, realmente, perece.
Que isso seja mais um delírio doentiamente individualista que uma utopia, não lhe tira, por isso, o caráter arqui-reacionário. Até porque, a fruição masturbatória desse delírio, no momento, vicia uma boa parte da intelectualidade acadêmica da Europa, EUA – e de países periféricos.
As referências a Nietzsche (v. citações acima) são suficientes para dirimir dúvidas sobre quem são os elementos extasiados com o “fim do homem”: trata-se daquela outra espécie, o “homem superior”, o “super-homem”, que não “vive” em sociedade, porque submete a sociedade, isto é, os seres humanos comuns e normais.
Qual a diferença desse “super-homem” para aquele que os nazistas quiseram criar ou acreditaram que tinham criado – com os resultados conhecidos, inclusive na França, onde nasceu Foucault (v. a parte 5 e a parte 6 deste trabalho)?
Nenhuma. Mais explicitamente, diz Foucault:
“Nietzsche encontrou o ponto onde o homem e Deus pertencem um ao outro, onde a morte do segundo é sinônimo do desaparecimento do primeiro, e onde a promessa do super-homem significa em primeiro lugar e antes de tudo a iminência da morte do homem” (op. cit., p. 353).
O BECO
Alguns leitores, possivelmente, estranharão que tenhamos dedicado tanto espaço – e, portanto, tanto tempo nosso – à crítica de um autor cuja influência parece restrita ao departamento de “ciências humanas” das universidades, da Sorbonne até à USP e às universidades federais e estaduais brasileiras.
Se fosse só por isso, já seria motivo suficiente: afinal, que educação estão recebendo os nossos jovens – isto é, aqueles que conseguem ingressar em uma instituição universitária?
Seria – e, aliás, é – um problema gravíssimo, até porque já extrapolou os departamentos de “humanas”. Dois amigos, ambos professores universitários, um deles físico e outro médico, pertencentes aos quadros de duas instituições das mais importantes do país, queixam-se de que o discurso foucaultiano penetrou em suas áreas, mais especificamente, através de uma concepção totalmente deformada de “interdisciplinariedade”, que faz com que “sociólogos” ou “filósofos” muitas vezes se sobreponham aos profissionais das áreas.
Se ao leitor pouco acostumado com a vida acadêmica atual, isto lhe parecer uma casa de doidos, temo que não teremos alternativa, senão concordar.
Porém, o interesse pelas questões em que tocamos vai muito além da vida acadêmica – pela simples razão que, apesar de algumas ilusões, não existe vida acadêmica isolada, fora da vida em geral.
Lembro que ouvi uma vez da saudosa professora Luiza Teodoro, da Universidade Federal do Ceará (UFCE), um dito bem humorado: “tenho muita pena do Gramsci; ele fez o maior esforço para não enlouquecer dentro da prisão, para depois aparecer alguém, que não sofreu nada nem perto disso, se aproveitar do que ele escreveu e fazer uma tese universitária sem qualquer esforço para entender o que ele disse”.
Os intelectuais acadêmicos que não têm militância política são necessariamente tributários daqueles que são, principalmente, militantes. Quem foram, durante muitos anos, os autores mais citados pelos intelectuais acadêmicos da área de “humanas”? Marx, Engels, Gramsci, e, inclusive, Lenin.
Somente na mediocridade atual é que um acadêmico, Foucault, passou a ser o mais citado pelos acadêmicos.
Do mesmo modo, é um sinal dos tempos que uma parte ponderável da polêmica, somente tenha aparecido publicamente sob a forma de polêmica entre professores universitários, ao invés, como antes, de uma polêmica entre dirigentes partidários.
Os motivos são os mesmos que fizeram da religião foucaultiana, e de seus dogmas muito mais sem sentido que os da Igreja Católica Apostólica Romana, o credo favorito de certa intelectualidade.
Para chegar a esses motivos, frisemos, logo, que o discurso de Foucault é apenas uma condensação do irracionalismo que permeia, inevitavelmente, o capitalismo monopolista.
Não é, desde Nietzsche, a única condensação possível. Como apontou Perry Anderson, a transição da academia francesa – que se dizia quase toda marxista no fim da década de 50 e primeira metade da década de 60 – para o irracionalismo foucaultiano, passou pelo estruturalismo de Lévi-Strauss e pelo ataque à psicanálise efetuado, sob gritos de uma suposta “volta a Freud”, por Lacan.
Ao que, e estamos de acordo, Ciro Flamarion Cardoso acrescentou a deformação do marxismo por Althusser.
Os dois primeiros (Lévi-Strauss e Lacan) tiveram postura ofensiva em relação ao racionalismo (representado principalmente pelo marxismo), enquanto o último (Althusser) facilitou o caminho, ao tentar conciliar, absorvendo elementos dos outros.
Que Lévi-Strauss, Foucault e os “pós-modernos” tenham, no passado, no mínimo prestado homenagens ao marxismo – às vezes mais do que isso – mostra o oportunismo carreirista de muitos deles (nem todos). Porém, mostra, mais ainda, o peso do marxismo após a II Guerra Mundial – e não estamos nos referindo ao “peso” na universidade francesa, mas na sociedade francesa, e, de modo geral, no mundo.
Certamente, não é possível discutir – embora demande uma explicação, que não é nosso objetivo neste trabalho – que a universidade francesa era (e ainda é) a principal influência nas outras universidades do mundo, na área dita de “ciências humanas”.
Assim, todos esses autores giraram em torno da Universidade de Paris, a Sorbonne, e outras instituições francesas, antes consideradas redutos do marxismo acadêmico – e, a partir do final da década de 70, redutos do reacionarismo mais alucinado.
Foucault, em “Microfísica do Poder”, diz que sua ascensão a guru universitário se deu após 1968.
É bastante evidente que, à medida que o imperialismo aumentava a pressão, na segunda metade da década de 70 – a França sob a presidência de Giscard d’Estaing – “em meio a uma recrudescência de violentas febres anticomunistas na sociedade capitalista circundante, especialmente na França e na Itália”, como diz Perry Anderson, houve uma debandada para o outro lado.
Na Itália, o exemplo mais evidente citado por Anderson é o do ultra-esquerdista Lucio Coletti, que se tornou sequaz do grande pensador proletário Silvio Berlusconi.
Mas Anderson somente dá esse destaque a Coletti, porque este era o filósofo italiano favorito da New Left Review, que é dirigida pelo próprio Anderson. Apesar dos méritos de seu livro, este não consegue ligar o anti-stalinismo de beata carpideira da “new left” (“nova esquerda”) com a debandada de Coletti, e outros, para a direita sem fantasia, porque o próprio Anderson ainda é uma dessas beatas carpideiras. Mas isso não quer dizer que não tenha realizado uma crítica, em vários aspectos, importante, ainda que limitada.
Mais importante que Coletti, “o próprio Partido Comunista estava cada vez mais ocupado por correntes semelhantes. Seu mais jovem filósofo dirigente, Massimo Cacciari, do seu assento na Câmara dos Deputados, contou aos trabalhadores italianos que Nietzsche havia ultrapassado Marx, mostrando-se a vontade de poder mais fundamental que a luta de classes”.
Enquanto isso, na França:
“… os escritores e críticos do grupo Tel Quel, Philippe Sollers, Julia Kristeva e outros, (…) praticamente da noite para o dia trocaram estridentes afirmações de materialismo e o culto à ordem social da China por revalorizações do misticismo e exaltação da ordem social dos Estados Unidos. André Glucksmann, rebelde das barricadas e protegido intelectual de Louis Althusser nos fins dos anos 60, tornou-se o publicista líder da ‘Nova’ Filosofia – isto é, uma reiteração dos mais velhos temas do arsenal ideológico da Guerra Fria nos anos 50” (P. Anderson, op. cit., pp. 33-35).
O próprio Althusser resolveu rejeitar a “herança política” do marxismo (especialmente a teoria do Estado), “indicando assim uma desmoralização radical de alguém cujas asserções sobre a supremacia científica do marxismo tinham sido mais presunçosas e categóricas do que as de qualquer outro teórico do seu tempo”.
Quanto ao segundo autor marxista mais conhecido da França, Nicos Poulantzas, “redescobriu então as virtudes dos parlamentos e os perigos da dualidade de poder: suas últimas entrevistas antes de sua morte falavam, mais do que deles, de uma crise de confiança na ‘política’ como tal”.
O triste destino pessoal tanto de Althusser – imerso na loucura em que estrangulou a esposa – e de Poulantzas, atirando-se de um arranha-céu, parece simbolizar o beco sem saída a que chegaram.
Ainda voltaremos à origem desse beco sem saída. Por enquanto, observemos que não é uma coincidência que o neoliberalismo, através de Reagan, tenha chegado ao poder, nos EUA, em 1980.
O HORROR
Voltemos, agora, aos trechos, que citamos, de Ciro Flamarion Cardoso.
Há dois motivos maiores que nos fizeram citá-los extensamente: o primeiro é que são menos conhecidos do que merecem, por colocar a questão, corretamente, como luta entre o racionalismo e o irracionalismo.
O segundo é que eles abordam uma questão tremendamente subestimada hoje em dia: como a “ética revolucionária (marxista)” – para usar a expressão do autor – foi importante na História da Humanidade no século XX.
É verdade que o autor não tirou – e já veremos por quê – as conclusões mais gerais dessa constatação. É o que tentaremos, pelo menos em parte, esboçar.
No fim do século XIX e começo do século XX – isto é, depois de consumada a dominação pelos monopólios financeiros nos países centrais – a selva estava instalada na Europa e nos EUA.
Não havia limite para os monopolistas, os controladores de bancos, cartéis e trustes, exceto a ruína geral.
Os principais monopolistas norte-americanos – Morgan, Rockefeller, etc. – eram chamados corriqueiramente de “barões ladrões”, sem que isso implicasse na consequência: seu lugar próprio era, não no comando da economia e da política, mas na cadeia.
Na Europa, que limite havia para a ação das quadrilhas, que dominavam a economia, na Alemanha, França e Inglaterra?
Certamente, havia, em todos esses países, indignação e mobilizações contra vários aspectos dessa pilhagem da sociedade – e também contra o imperialismo desses monopolistas. Permanece – e permanecerá – um dos grandes momentos da Humanidade, aquele em que o maior e mais lido escritor dos EUA, Mark Twain, após a invasão e massacre norte-americanos nas Filipinas, percebeu o caráter da guerra que apoiara (a Guerra Hispano-Americana), aceitou a vice-presidência da Liga Anti-imperialista, e declarou publicamente: “Eu me oponho a que a águia crave suas garras em qualquer outra terra”.
Porém, com a exploração sem freios das colônias na África e na Ásia – e também das semi-colônias da América Latina – uma parte da classe operária dos países centrais era subornada, naquilo que, por fim, desandou na bancarrota da II Internacional, quando da guerra interimperialista de 1914-1918.
Essa guerra imperialista, depois conhecida como I Guerra Mundial, foi o sinal de que o capitalismo monopolista, por si só, não tinha limites morais – isto é, não somente era destituído de uma ética, como demandava a negação de qualquer ética.
Mas isso não era verdade quanto à população dos países centrais. Por exemplo, nas memórias de guerra do primeiro-ministro inglês durante o período final do conflito, Lloyd George, seu esforço é para descarregar a responsabilidade pelo massacre nos generais, em especial, no marechal Haig.
Não duvidamos que Haig fosse aquele cavalo batizado que Lloyd George descreve; mas o chefe de Haig chamava-se Lloyd George (a propósito, Haig culpou Lloyd George, e até o rei George V, pelos desastres que foram as batalhas da I Guerra).
Todos os que haviam conduzido a maior chacina da História, queriam, agora, carregá-la nas costas de outro – eles sabiam, ainda que não formulassem desse modo, que sua amoralidade não era acompanhada pela população.
Já abordamos esse tema neste trabalho, mas de maneira geral. Como os leitores não têm obrigação, necessariamente, de conhecer em maior detalhe o que ocorreu há 100 anos, daremos alguns exemplos:
Apenas na segunda batalha do Somme, no último ano da guerra, em 16 dias houve 487 mil baixas (178 mil britânicos, 70 mil franceses e 239 mil alemães), sem que a frente de batalha saísse do lugar, exceto por exíguos 15 a 24 quilômetros (cf. Lawrence Sondhaus, A Primeira Guerra Mundial: História Completa, Contexto, 2013, trad. Roberto Cataldo Costa).
Na segunda batalha de Ypres, em 1915, “iniciando seu ataque no fim da tarde de 22 de abril, os alemães lançaram 168 toneladas de gás cloro ao longo de 6 km da frente de batalha. A nuvem de gás mais pesada que o ar fez estragos principalmente nas trincheiras ocupadas por soldados marroquinos e argelinos das duas divisões francesas. Os que optaram por abandonar as trincheiras para não morrer asfixiados foram fuzilados por descargas de metralhadora; em dez minutos, seis mil homens estavam mortos, e quase todos os demais ficaram cegos ou incapacitados de alguma maneira”.
Na batalha de Loos, também em 1915, “as tropas de Haig lançaram 40 toneladas de gás cloro na manhã do dia 25, antecedendo seu ataque inicial às trincheiras alemãs a oeste de Loos. (…) todos os exércitos tinham produzido grandes estoques de máscaras de gás primitivas, ineficazes demais para inspirar confiança em quem as usava; foi o que aconteceu em Loos com os britânicos, que enfrentaram problemas generalizados com suas máscaras de gás, bem como uma mudança na direção do vento, que soprou grande parte do gás e o levou de volta para suas próprias trincheiras” (idem).
Nenhuma dessas batalhas está entre as maiores da I Guerra. Nenhuma delas nem se aproximou da primeira batalha do Somme, em 1916, onde houve 1 milhão e 53 mil baixas (morreram 310 mil seres humanos).
Quando, em 1674, o marechal Turenne, durante a Guerra Franco-Holandesa, trucidou o Palatinado – um Estado hoje pertencente à Alemanha – o horror percorreu a Europa, incluindo o chefe de Turenne, Luís XIV.
O horror foi tanto que, muito tempo depois, Vitor Hugo escreveu, em “Os Miseráveis”: “Existem famas que enganam; não se sabe sempre por que certos generais, aliás, grandes, foram tão populares. Turenne era adorado por seus soldados porque tolerava a pilhagem; a permissão para o mal faz parte da bondade; Turenne era tão bom que deixou que o Palatinado fosse passado a fogo e a sangue”.
Porém, 240 anos depois de Luís XIV, e 50 anos depois de Vitor Hugo escrever essas palavras, o extermínio em massa na Europa – equivalente a milhares e milhares de Palatinados – não provocava o mesmo horror moral na oligarquia política e financeira.
No máximo, provocava um certo receio das eleições.
RÚSSIA
Resumindo: antes e depois da I Guerra, há um choque entre a ética da massa da população e a das elites políticas e econômicas. Se isso já existia antes, torna-se uma contradição aguda, crítica, após a degeneração do capitalismo dos países centrais em capitalismo monopolista, em imperialismo.
Existe um movimento de resistência a essa degeneração, mais visível nos EUA – sobretudo com a eleição de Woodrow Wilson, em 1912, sua reeleição em 1916, e com o período final da trajetória de Theodore Roosevelt, falecido em 1919.
No entanto, não é principalmente daí que partiu o limite principal à barbárie monopolista, mas de algo que ocorreu durante a I Guerra: a Revolução Russa.
(CONTINUA)