“De um lado está um país que não cresce, que saiu do mapa do mundo para entrar no Mapa da Fome, do desemprego. Com Lula, foram gerados mais de 20 milhões de empregos com carteira assinada”, afirmou o ex-governador
O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), afirmou neste sábado, ao discursar em nome do ex-presidente Lula no Congresso Nacional da UJS (União da Juventude Socialista), que em outubro o país vai decidir entre dois caminhos. “De um lado, o fascistóide; de outro lado, um democrata, que é o presidente Lula.”
“De um lado, um país que não cresce, que saiu do mapa do mundo para entrar no Mapa da Fome, do desemprego. Com o presidente Lula, foram gerados mais de 20 milhões de empregos com carteira assinada. De um lado, o triste momento da educação; de outro lado, a inclusão, a ampliação das universidades, os novos campi, os Institutos Federais, o Fundeb e a política de cotas”, disse, lembrando ainda os retrocessos na saúde e o aumento da devastação da Amazônia.
Durante a cerimônia, da qual participaram também o pré-candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, o pré-candidato ao senado, Márcio França e o deputado Orlando Silva, Alckmin transmitiu à juventude socialista o carinho do presidente Lula, que não pode comparecer à cerimônia. “Ontem eu recebi umas dez recomendações do presidente Lula para trazer um abraço e um beijo no coração de cada um de vocês”, disse.
Alkmin lembrou da escalada de violência no último período e que tem se intensificado cada dia mais. “Nós vivemos tempos tristes. Há trinta dias, em Uberlândia, colocaram um drone sobre o povo e jogaram veneno. Há vinte dias, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, jogaram uma bomba caseira. Agora, no Paraná, numa festa de aniversário, invadem uma festa e matam o aniversariante, o Marcelo, por intolerância política. Acabei de ter notícias que, no Rio de Janeiro, o Marcelo Freixo e seus companheiros foram agredidos por bolsonaristas. É inacreditável! Nós precisamos tirar esse fascistoide que está aí na presidência da República”, afirmou.
O ex-governador denunciou que Bolsonaro foi “inventar um tal de homescholling, que é uma proposta racista do século 19. “Aliás, disse ele, “aqui em São Paulo, o Márcio França, que foi meu secretário de Ciências, Tecnologia e Informação, ampliou as Etecs, Fatecs, e as universidades e foram implantadas as políticas de cotas em todas as universidades paulistas”.
O ex-governador defendeu o diálogo, disse que essa é a tradição da União da Juventude Socialista e lembrou as prioridades que Lula tem repetido em suas manifestações públicas, como geração de emprego e renda, com oportunidade para todos, combate às desigualdades, crescimento sustentável e políticas públicas eficientes. “Não adianta você crescer com 50% de inflação. Ela corrói o salário. A inflação é um instrumento pernicioso”, denunciou.