“A fraude no INSS era antiga. Foi nosso governo que pôs fim à farra”, afirma ministro

Ministro da Previdência, Wolney Queiroz (Foto: Vinicius Loures - Câmara dos Deputados)

Segundo o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, a determinação de Lula foi apurar os fatos até às últimas consequências, devolver o dinheiro dos beneficiários que foram vítimas e proteger os aposentados e pensionistas

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou que o governo federal agiu a tempo, com resposta definitiva para barrar os descontos indevidos de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social).

“A fraude era antiga, mas a resposta foi dada no nosso governo. Só neste governo houve determinação e autonomia dos órgãos de controle para fazerem as investigações. Foi nosso governo que pôs fim à farra”, declarou o ministro.

Wolney Queiroz, compareceu, na terça-feira (10), à audiência pública conjunta das comissões da Previdência; e dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados. O principal tema abordado pelos parlamentares foram os descontos associativos indevidos de aposentados e pensionistas do INSS.

PROGRAMA DE TRANSFERÊNCIA

Na fala inicial, o ministro apresentou dados sobre a Previdência Social aos parlamentares, e ressaltou a importância dos pagamentos feitos pelo INSS para a economia do País.

O ministro disse que a Previdência é o maior programa de transferência de renda contínua do mundo e que investe cerca de R$ 77,8 bilhões por mês em pagamentos de benefícios. “É um dinheiro que é rapidamente reinvestido na economia dos municípios”, disse.

Sobre os descontos associativos, o ministro voltou a dizer que recebeu a missão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para apurar os fatos até as últimas consequências, identificar e punir os fraudadores, devolver o dinheiro dos descontos indevidos aos beneficiários e proteger os aposentados e pensionistas.

RANKING DE CONTESTAÇÕES

Ao apresentar dados inéditos, o ministro da Previdência mostrou que, considerando as 3 milhões de respostas às contestações dos aposentados e pensionistas, as 3 associações com maior número de reclamações foram Ambec, Conafer e Amar Brasil.

“As 3 líderes de contestações foram credenciadas e tiveram o acordo de cooperação celebrado no governo passado”, disse o ministro da Previdência.

Desde o início da ação de verificação, mais de 3 milhões de requerimentos foram criados por segurados, sendo que 97,34% dos casos analisados indicam ausência de autorização para o desconto. Estes dados foram apurados pelo Ministério da Previdência.

ATENDIMENTO PRESENCIAL

O ministro disse ainda que mais de 685 mil pessoas já procuraram as agências dos Correios para saber se tinham sido descontados ou não:

“Essa parceria foi muito importante. Muitas pessoas preferiram esse atendimento presencial. Uma parceria que deu certo”. Atualmente, 5.272 agências dos Correios oferecem atendimento presencial para que aposentados e pensionistas consultem se tiveram desconto em seus benefícios.

FRAUDE NO INSS

No fim de abril, a PF (Polícia Federal) e a CGU (Controladoria-Geral da União) deflagraram a “Operação Sem Desconto” para desarticular esse esquema de descontos irregulares que causou prejuízos nos benefícios recebidos por segurados do INSS. Esses descontos indevidos começaram a partir de 2019.

Na ocasião, os acordos entre o INSS e associações foram suspensos. De acordo com a CGU, nenhum desconto será feito até que o sistema passe por reestruturação.

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Uma resposta

  1. Só estão enrolando para pagar o que roubaram dos aposentados como eu, uma das vítimas. Sempre votei no Lula. Estou decepcionado. Lula nunca mais. E outra. Vou fazer campanha contra. Em casa,onde Lula era unanimidade, hoje é rejeitado por minha mulher e meus cinco filhos, que também eram eleitor desse CANALHA. Paguem o dinheiro que vocês nos roubaram, patifes.

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