O ator José de Abreu se equivoca quando acha que os democratas devem dispensar aos fascistas o mesmo tratamento que esses se propõem a empregar contra os democratas.
“Fascista não é gente”, diz ele para que o espectador conclua: “já que não é, qualquer coisa vale”.
Mais grave ainda é o erro do PT, quando açula cidadãos politicamente inexperientes e emocionalmente instáveis a cumprirem esse papel.
A justificativa da moda é a de que nesse mundo das “fake news” a verdade e a racionalidade são insuficientes para combater o fascismo.
Sofisticando um pouco, há quem diga que é necessário atingir as camadas mais profundas da mente humana – isto é, as que não nos distinguem dos animais.
Se para atingir as emoções é preciso que nos desumanizemos, para combater o fascismo com eficácia devemos renunciar à civilização e retroceder à barbárie. Essa é a mensagem do patrocinador.
Acontece que independente das vãs filosofias os fascistas são seres humanos e não há o que se possa fazer em contrário.
Portanto é moralmente insustentável e politicamente ineficaz pretender excluí-los de sua condição humana. Aliás, as baixarias de Abreu contra Regina Duarte deixaram isso claro pela milionésima vez.
O que menos a luta democrática necessita no momento é deixar-se seduzir pelos métodos bolsonaristas. Que o PT não perceba, é natural e revelador de seu esgotamento como alternativa política para o povo brasileiro.
SÉRGIO RUBENS
Não se pode é ser conivente, omisso e covarde o nazismo e o fascismo não devem serem tolerados em nenhum país do planeta terra, assim fizeram os cidadãos Israelenses, até hoje procuram pelos nazistas essa gente têm que ser detida sim.