
A Embaixada do Estado da Palestina no Brasil divulgou nota neste sábado (7) sobre a escalada na Faixa de Gaza e Israel com o ataque do Hamas e a retaliação israelense. A representação diplomática do Estado Palestino destaca que “a rejeição por parte de Israel aos acordos assinados e o não cumprimento das resoluções de legitimidade internacional levaram à destruição do processo de paz, à ausência de uma solução para a Questão Palestina, após 75 anos de sofrimento e deslocamento” e enfatiza: “o que proporciona segurança, estabilidade e paz na nossa região é acabar com a ocupação israelense das terras do Estado da Palestina”.
A seguir a íntegra do posicionamento da diplomacia da Palestina:
“Alertamos repetidamente para as consequências de bloquear o horizonte político e de não capacitar o povo palestino com seu legítimo direito à autodeterminação e ao seu Estado. Alertamos também para as consequências das provocações e ataques diários; do terrorismo contínuo dos colonos e das forças armadas da ocupação e os ataques à Mesquita de Al-Aqsa e aos locais sagrados cristãos e islâmicos.
O que proporciona segurança, estabilidade e paz na nossa região é acabar com a ocupação israelense das terras do Estado da Palestina, com Jerusalém Oriental como sua capital, nos moldes de 1967 e reconhecer o direito do povo à independência e à soberania.
“A rejeição por parte de Israel aos acordos assinados e o não cumprimento das resoluções de legitimidade internacional levaram à destruição do processo de paz, à ausência de uma solução para a Questão Palestina após 75 anos de sofrimento e deslocamento. A continuação da política de padrões duplos e o silêncio da comunidade internacional em relação às práticas criminosas e racistas das forças de ocupação israelenses contra o povo palestino, e a continuação da injustiça e da opressão a que o povo palestino está exposto são as razões por detrás da situação explosiva e da ausência de paz e segurança na região.
A paz exige justiça, liberdade e independência para o nosso povo palestino; o regresso dos refugiados e a plena implementação das resoluções de legitimidade internacional”.