Lula confirmou visita a Pequim em março. O gigante asiático é o principal parceiro comercial do Brasil e o governo brasileiro quer estreitar ainda mais as relações econômicas dos dois países
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou esta semana que fará uma viagem à China no próximo mês de março. O gigante asiático é o principal parceiro comercial do Brasil e Lula quer estreitar ainda mais as relações econômicas dos dois países além de desfazer as intrigas criadas por seu antecessor na relação com o governo chinês.
O Brasil tem intensificado o comércio com a China e, ao mesmo tempo, cresce o interesse dos dois lados num maior intercâmbio na área de Ciência e Tecnologia. Já há uma forte troca de experiências entre a Academia Brasileira de Ciências e a Academia de Ciências da China em cinco áreas: biodiversidade e biotecnologia; ciências biológicas e biomédicas; ciências agrárias; ciências e tecnologias espaciais; ciências da terra e mudanças climáticas.
Agora, o Banco Popular da China e o Banco Central do Brasil acabam de firmar um memorando de cooperação para estabelecer acordos de compensação de renminbi ou yuan, a moeda chinesa.
Segundo informou o Banco Popular da China através de um comunicado, o acordo ajudará as empresas e instituições financeiras chinesas e brasileiras a realizar transações bilaterais usando o yuan. Além disso, o memorando facilitará o comércio e os investimentos bilaterais, segundo o comunicado.
Em janeiro, o Banco Popular da China e o Ministério do Comércio emitiram um documento com o objetivo de incentivar as instituições financeiras do país a “expandir o uso bilateral do yuan para promover a facilitação do comércio e investimento”. Desta forma, espera-se atender melhor às necessidades das empresas estrangeiras na execução de transações, investimento, financiamento e gestão de riscos.