AGU entra com ação civil pública contra 27 golpistas monitorados nas redes

Vândalos golpistas danificaram vários equipamentos no Senado. Foto: Agência Senado
Processo pede a condenação dos bolsonaristas a pagarem pelos danos causados ao patrimônio público, no valor estimado pelo governo federal de R$ 26 milhões, além do dano moral coletivo

No que depender da AGU (Advocacia-Geral da União), os golpistas bolsonaristas não sairão ilesos dos crimes que cometeram.

A instituição anunciou que, na última sexta-feira (28), entrou com ação civil pública contra 27 pessoas que participaram da invasão e da depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, dia 8 de janeiro.

A ação em questão pede a condenação dos bolsonaristas a pagarem pelos danos causados ao patrimônio público.

A AGU explica, ainda, que a ação tomou como base relatório de inteligência feito pela Polícia do Senado Federal, que por sua vez identificou publicações nas redes sociais para gerar evidências contra os acusados.

DANO MATERIAL E MORAL COLETIVO

Em parte das imagens elencadas, os terroristas comemoram a invasão à sede do Poder Legislativo — Câmara dos Deputados e Senado Federal.

Vale lembrar que o governo federal estima prejuízo de R$ 26,2 milhões após os danos materiais. No entanto, a ação também quer o pagamento pelo dano moral coletivo.

TERRORISTAS PRODUZIRAM PROVAS CONTRA ELES

Pouco inteligentes, para dizer o mínimo, os terroristas produziram farta e abundantes provas contra si próprios. Eles inundaram as redes sociais deles com selfies, muitas, vídeos aos borbotões e toda sorte de imagens que não deixam dúvidas, a mínima possível, quanto à culpa que carregam. É por isso que eles atacam o projeto 2630 de Combate às Fake News, pois querem a internet um espaço sem lei para continuarem a praticar seus crimes.

Com base nessas evidências, a AGU ingressou com ação contra essas pessoas que cometeram os atos os quais são imputados a elas.

A AGU informou que esta é a sétima ação movida contra os bolsonaristas que depredaram as sedes dos Três Poderes ou que financiaram esses atos golpistas.

Os processos, até o momento, envolvem 250 pessoas, três empresas, uma associação e um sindicato.

Conforme a AGU, as sete ações oficializadas até o momento são:

  • Ação que obteve bloqueio de bens de suspeitos de financiar o fretamento de ônibus para os atos. AGU solicitou que 54 pessoas, três empresas, uma associação e um sindicato sejam condenados ressarcir os cofres públicos;
  • Ação que obteve o bloqueio de bens de 40 pessoas presas em flagrante por participarem da invasão e depredação dos prédios. AGU pediu a condenação dos envolvidos a ressarcirem os cofres públicos;
  • Ação contra 42 presos que participaram da invasão e da depredação dos prédios públicos, com bloqueio de bens dos envolvidos. AGU pediu a condenação para ressarcir os cofres públicos;
  • Ação contra 42 presos em flagrante durante os atos, com bloqueio de bens. AGU também pediu a condenação;
  • Ação contra suspeitos de financiar o fretamento de ônibus para os atos golpistas. AGU pede indenização de R$ 100 milhões por dano moral coletivo;
  • Ação contra presos em flagrante no interior do Palácio do Planalto e que são investigadas criminalmente pelos atos; e
  • Ação contra 27 pessoas que publicaram nas próprias redes sociais a participação na invasão e depredação dos prédios públicos.

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