Alckmin: “Bolsonaro garantiu R$ 19 bi para emendas secretas e deixou os pobres sem o auxílio de R$ 600 em 2023”

Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente na chapa de Lula. Foto: Reprodução - Twitter
“Bolsonaro decidiu também por mais um ano sem ganho real do salário mínimo”, continuou o ex-governador, candidato a vice na chapa de Lula. “Este é o governo da mentira, mas está chegando ao fim”

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente na chapa de Lula, escreveu no Twitter que Bolsonaro mentiu ao prometer que o Auxílio Brasil continuaria R$ 600 a partir de janeiro de 2023.

“Mais uma mentira do atual governo cai por terra”, disse o ex-governador. “Como Lula e [o deputado] Andre Janones vinham alertando nos últimos dias, Bolsonaro enviou ao Congresso na noite de ontem [quarta-feira, 31] o orçamento para o ano que vem sem o auxílio de 600 reais a partir de janeiro”, escreveu.  

“Bolsonaro decidiu também por mais um ano sem ganho real do salário mínimo. Mas, garantiu, 19 bilhões para as emendas secretas, quase 40% do que seria necessário para manter o auxílio aos mais pobres. Este é o governo da mentira, mas está chegando ao fim”, continuou Alckmin.

O ex-governador em campanha com Fernando Haddad (PT) no interior de São Paulo. Foto: Reprodução – Twitter

Na quarta-feira (31), Bolsonaro enviou ao Congresso a proposta do Orçamento para  2023. Ele tinha dito que o auxílio Brasil de R$ 600 permaneceria em 2023, mas enviou uma proposta de orçamento que prevê um auxílio de apenas R$ 405.

O valor atual, de R$ 600, foi aprovado pelo Congresso Nacional que concedeu os benefícios. A oposição, que tinha defendido a ajuda emergencial de R$ 600, pretendia que ela fosse permanente. Mas, Bolsonaro reduziu para R$ 400. E, na véspera da eleição, de forma demagógica, elevou para R$ 600 o valor da ajuda, só que para durar apenas até o final do ano.

A proposta do governo também define um salário mínimo de R$ 1.302 para 2023. O valor representa um reajuste pouco maior que 7,41%. A inflação de 12 meses está na casa dos 12%. Portanto, abaixo da inflação, sem ganho real.

Outro estelionato eleitoral de Bolsonaro: o projeto enviado pelo governo ao Congresso Nacional não traz correção nenhuma da tabela do Imposto de Renda (IR) cobrado de pessoas físicas.

Bolsonaro durante a campanha dizia que iria ajustar a tabela e que seriam isentos os que ganhassem até R$ 5 mil. Pessoas que ganham pouco mais de R$ 1.500 já estão sendo taxados.

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *