Embora nenhuma candidatura à presidência do Senado tenha sido oficializada até o momento, vários nomes estão sendo cogitados.
Pelo menos 14 nomes estão sendo citados como prováveis candidatos.
Segundo consta, o atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tenta viabilizar o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como opção para ter o apoio do Planalto e da maioria dos senadores.
Mas, para isso, ele teria que ter o apoio do MDB, dono da maior bancada da Casa, que, pela tradição, tem a prerrogativa de ocupar a presidência.
Como o MDB pretende lançar candidato próprio, Alcolumbre enfrenta grande dificuldade para emplacar seu candidato. No partido, ganham força os nomes da senadora Simone Tebet (MS), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e do senador Eduardo Gomes (TO), líder do governo no Congresso. Tebet tem sido muito citada pelos seus colegas de partido como forte candidata à presidência do Senado.
No partido também são citados Eduardo Braga (MDB-AM), líder do partido no Senado, e Fernando Bezerra Filho (PE), líder do governo na Casa.
Pelo PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE) tem seu nome lembrado para concorrer ao cargo. O senador Nelsinho Trad (MS) é o destaque pelo PSD ao lado do senador Antonio Anastasia (MG), atual vice-presidente.
O grupo Muda Senado – formado pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Alvaro Dias (Podemos-PR), Major Olímpio (PSL-SP), Eduardo Girão (Podemos-CE), Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Flávio Arns (Podemos-PR), Lasier Martins (Podemos-RS), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Reguffe (Podemos-DF), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Esperidião Amin- (Progressistas-SC) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) – tem seis précandidatos e deve se reunir brevemente para ter uma definição. O nome escolhido pelo grupo deve ser apresentado na próxima semana.
Os précandidatos do grupo são Major Olimpio (PSL-SP); Jorge Kajuru (Cidadania-GO); Mara Gabrili (PSDB-SP); Alvaro Dias (Podemos-PR); Lasier Martins (Podemos-RS); e Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
Membro do grupo e candidato, o senador Major Olimpio (PSL-SP) disse que o apoio de Alcolumbre e Bolsonaro pode não ser tão decisivo para o candidato que eles apoiarem.
“Quem disse que os partidos, mesmo os partidos ditos aliados, vão acompanhar hoje o que o Bolsonaro tá dizendo que é o ‘meu candidato’, que acho que deve ser o mesmo que do Davi. Quem disse que isso não vai ser ao invés de ser um balão para o cara subir, não vai ser uma âncora para arrebentar de vez?”, indagou.