Em janeiro, a arrecadação de impostos, contribuições e outras receitas federais totalizou R$ 155,619 bilhões, o que significa um aumento real de 10,12% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
O governo comemorou o “melhor resultado” para janeiro desde 2014, quando foram arrecadados R$ 158,9 bilhões (corrigidos pelo IPCA). Vamos combinar: um aumento de um pouco mais de R$ 3 bilhões em quatro anos é quase nada, pelo simples e bom motivo que a população aumenta, as necessidades do povo aumentam etc., como atestam a péssima situação da saúde e segurança pública, generalizadas em todos os estados.
Ainda assim, o aumento da arrecadação, de janeiro deste ano em relação a janeiro do ano passado, não se deu por um pseudo “reaquecimento da economia”, mas por arrecadação extra, que não ocorreu em 2017, como o mais recente Refis – programa de parcelamento de dívidas de pessoas físicas e empresas com a União -, que injetou no caixa do governo federal R$ 7,93 bilhões em janeiro.
Além disso, houve o aumento da tributação de PIS/Cofins sobre combustíveis que injetou mais R$ 2,49 bilhões.