Os contratos firmados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) será um dos focos do grupo de trabalho dedicado a debater a agenda anticorrupção na equipe de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
A Codevasf era usada para repassar recursos do orçamento secreto, mecanismo de distribuição de verbas aos parlamentares de redutos políticos de aliados de Jair Bolsonaro.
“Vamos tentar obter junto à CGU (Controladoria-Geral da União) quais foram os pontos falhos desses contratos e dessas licitações, e a partir desses dados vamos sugerir melhorias e um foco maior nesse assunto”, disse o advogado Juliano Breda, que faz parte do grupo.
Em outubro, uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou indícios de ação de um cartel de empresas de pavimentação em fraudes a licitações da estatal, que somam mais de um R$ 1 bilhão no governo Bolsonaro.
De acordo com a área técnica do TCU, um grupo de empresas agiu em conluio em licitações tanto na sede da Codevasf, em Brasília, como nas suas superintendências regionais, “representando um risco à própria gestão” da empresa pública.
Segundo o jornal “O Globo”, os integrantes da transição também planejam reavaliar o relacionamento da Petrobrás com fornecedores.
Em um relatório entregue à equipe de transição, o TCU apontou “fragilidades de procedimentos de integridade nos relacionamentos com contrapartes (fornecedores, financiadores etc.), expondo a companhia e seus funcionários a riscos de integridade e inobservância de normas de licitações e contratos”.
Outro tema que deve ser tratado pelo grupo é a possibilidade de derrubar a classificação de sigilo de 100 anos sobre determinadas informações, adotada por diferentes áreas do governo Jair Bolsonaro sob a alegação de respeito à Lei Geral de Proteção de Dados.
Nunca participei de corrupção, ganhei um licitação, executei , paguei os impostos e nunca recebi , vou fechar minha pequena empresa porque não tenjo como pagar os fornecedores . Desisti ….