Apartheid e massacre fazem África de Sul retirar embaixador de Tel Aviv

Presidente da África do Sul Cyril Ramaphosa exige que as mortes de palestinos sejam investigadas de forma independente. (Reuters)

O presidente Cyril Ramaphosa retirou o embaixador sul-africano de Israel e condenou a violenta agressão perpetrada contra os palestinos durante as manifestações de segunda-feira (14), onde milhares de pessoas protestavam contra a mudança da embaixada dos EUA para Jerusalém.

Em nota, o governo disse que a medida busca obter maiores informações sobre os últimos ocorridos, bem como condenar de forma “enérgica” a repressão ocorrida na segunda-feira próximo à Faixa de Gaza. No documento, o governo defendeu a retirada das forças armadas israelenses da região, e afirmou que estas representam “um permanente obstáculo à resolução do conflito.

O Governo da África do Sul também afirmou se juntar a comunidade internacional no sentido de exigir que as mortes de palestinos sejam investigadas.

Ramaphosa também afirmou que discutirá junto aos demais líderes africanos alternativas para que o continente adote uma postura mais direta nos esforços de mediação.

Apenas nas agressões de segunda e terça, mais de 60 palestinos foram mortos e cerca de 2.800 ficaram feridos.

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