Somente 7 dos 25 candidatos que Jair Bolsonaro apoiou pessoalmente no segundo turno venceram as eleições. Seu partido, o PL, só elegeu quatro prefeitos, enquanto disputou 14 capitais com candidatos próprios.
A legenda só vai comandar Rio Branco (Acre), com Tião Bocalom, Maceió (Alagoas), com JHC, Aracaju (Sergipe), com Emília Corrêa, e Cuiabá (Mato Grosso), com Abílio Brunini, sendo que as últimas duas foram decididas no segundo turno.
As derrotas no segundo turno ocorreram em Belo Horizonte (Minas Gerais), Fortaleza (Ceará), João Pessoa (Paraíba), Manaus (Amazonas), Belém (Pará) e Palmas (Tocantins).
Em Belo Horizonte, Fortaleza, Goiânia e Palmas a derrota dos bolsonaristas ocorreu de virada em relação ao primeiro turno.
Jair Bolsonaro colocou dois de seus ex-ministros para disputarem eleições em capitais, mas ambos saíram derrotados.
O ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (PL), disputou o segundo turno da eleição em João Pessoa, mas foi derrotado por Cícero Lucena (PP).
Já Gilson Machado (PL), ex-ministro do Turismo de Bolsonaro, foi derrotado no primeiro turno por João Campos (PSB), que recebeu 78% dos votos.
O ex-presidente escolheu passar o domingo (27) e acompanhar o segundo turno de Goiânia, colocando suas fichas em Fred Rodrigues (PL). Seu candidato foi derrotado por Mabel (União), que recebeu 55,5% dos votos, enquanto o bolsonarista obteve 44,5%.
Outros dois locais que, segundo aliados de Bolsonaro, o ex-presidente considerava “questão de honra” eram Fortaleza e Manaus.
A disputa pela capital do Ceará foi acirrada, mas André Fernandes (PL), que saiu na frente no primeiro turno, foi superado por Evandro Leitão (PT) de virada. Em Manaus, David Almeida (Avante) venceu o capitão Alberto Neto (PL).