Em menos de uma semana o governador Márcio França (PSB), segundo colocado no primeiro turno da eleições para o governo de São Paulo, com 4,36 milhões de votos, recebeu o apoio do terceiro colocado, o emedebista Paulo Skaf (4,27 milhões de votos); do quinto colocado, o Major Costa e Silva (DC – 0,74 milhões de votos); do Major Olímpio, senador eleito pelo partido de Bolsonaro; de inúmeros tucanos inconformado com a traição de João Doria ao presidente do PSDB e candidato a presidente da República, Geraldo Alckmin.
Doria recebeu 6,43 milhões de votos no primeiro turno. Achou pouco e decidiu começar um expurgo no PSDB, com medidas truculentas como a expulsão de Alberto Goldman, ex-presidente nacional da legenda. A Executiva Nacional considerou a medida arbitrária e inócua, e desautorizou diretório municipal de SP.
Doria, que já vinha tentando se pendurar em Bolsonaro, no primeiro turno, quis forçar o capitão a colidir com o seu senador em São Paulo para declarar-lhe apoio. Não conseguiu, mas disse que continuará a pressionar.
No outro lado do espectro político, também cresceram os apoios a Márcio França.
Nesta segunda-feira, 15, ele receberá o apoio do partido de Ciro Gomes. A decisão do PDT foi tomada na reunião da Executiva Estadual, na última quinta-feira (11).
A Comissão Política Estadual do PCdoB de São Paulo lançou uma resolução política que sem falar explicitamente no voto em Márcio França o recomenda na prática: “No segundo turno das eleições para o governo do Estado de São Paulo devemos concentrar nossas energias em torno de uma campanha ‘Doria Não’. Ele é expressão concentrada do ultra-liberalismo, da privatização, do corte de recursos das áreas sociais, do desrespeito aos trabalhadores e à população. Por isso merece a repulsa dos paulistas”.
O ex-prefeito de Santo André, Carlos Alberto Grana, coordenador do PT na região do ABCD, afirmou que “a votação do Marinho [2,56 milhões] vai migrar em peso para a candidatura do Márcio, isso porque o Doria tem discurso de ódio inescrupuloso e traiu, conforme palavras dos próprios tucanos, aquele que o projetou”.
A opinião coincide com a do deputado Vicente Cândido, coordenador da campanha do petista Luís Marinho ao governo: “é natural que, agora, o voto vá para o Márcio”, disse ele.
Político como João Doria o Brasil está cheio, ele não merece ser tratado como cidadão de bem, é traidor , não cumpre palavra, abandonou o povo de sua capital. De novo não tem nada, os tucanos estão há muito tempo no governo e tem que provar seu veneno agora. Marcio 40