No acumulado do ano, a arrecadação chegou a R$ 1,907 trilhão, uma queda real de 0,68%, segundo a Receita Federal
Após 4 meses consecutivos de quedas, a arrecadação de impostos (contribuições e demais receitas federais) registrou uma alta real de 0,1%, quando descontada a inflação, ao atingir R$ 215,602 bilhões, segundo informações da Receita Federal nesta segunda-feira (27). Já no acumulado do ano até outubro, a arrecadação chegou a R$ 1,907 trilhão, sendo uma queda real de 0,68%.
Quando atualizado pela inflação, a arrecadação de imposto em outubro foi o melhor desempenho para o mês de toda a série histórica, que foi iniciada em 1995. Já para o acumulado do ano, o resultado perde apenas para o que foi arrecadado em 2022.
De acordo com a Receita, a arrecadação do governo com Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) recuou em R$ 38,5 bilhões no acumulado de janeiro a outubro de deste ano.
Entre os principais fatores que contribuíram para o resultado está a produção industrial que caiu 0,82% em setembro, o que interfere na arrecadação de outubro. Já a venda no setor de serviços que ficou em 1,2%, portanto, em baixa no período analisado.
Também houve quedas no valor das notas eletrônicas (-5,63%) e no valor em dólar das importações (12,94%). Por outro lado, o comércio de bens cresceu 2,9% e a massa salarial 6,99%.