O ex-governador do Distrito Federal (DF), José Roberto Arruda (ex-DEM), foi condenado a sete anos, seis meses e 29 dias, além de pagamento de multa, por falsidade ideológica e corrupção de testemunha.
O juiz Newton Mendes de Aragão Filho, da 7ª Vara Criminal de Brasília, responsável pelo caso, condenou ainda outras três pessoas, entre elas o ex-deputado distrital Geraldo Naves Filho.
Esta é a segunda condenação de Arruda, que responde a outras onze ações. Em 2017, o ex-governador foi condenado a três anos e 10 meses por falsidade ideológica. As condenações dizem respeito ao esquema, desbaratado pela PF em 2009, de compra de votos por apoio na Câmara Distrital. O caso ficou conhecido, na época, como “mensalão do DEM” ou “Farra dos Panetones”.
Agora, o ex-governador foi condenado por tentativa de comprar o depoimento do jornalista Edmilson Edson dos Santos com vantagens financeiras e contratuais. Os réus pretendiam que Edmilson fizesse falsas afirmações e negasse outras versões da história.
O ex-governador do DF, José Roberto Arruda, foi preso em 2010 na Operação Caixa de Pandora, por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), denunciado por corrupção, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Ele voltou a ser preso em 23 de maio de 2017 na Operação Panatenaico, que investigou a organização criminosa que fraudou e desviou recursos das obras de reforma do Estádio Mané Garrincha para Copa do Mundo de 2014.