Na sexta-feira (09/08), em entrevista, ao responder à pergunta sobre se achava possível crescimento econômico com preservação ambiental, Bolsonaro aconselhou ao repórter:
“É só você deixar de comer menos um pouquinho. Quando se fala em poluição ambiental, é só você fazer cocô dia sim, dia não, que melhora bastante a nossa vida também, está certo?”
Em seguida, disse que defende uma política de “planejamento familiar” para combater a poluição.
“Não é controle não, você vai botar na capa da ‘Folha’ amanhã que eu tô dizendo que tem que ter controle de natalidade. Planejamento familiar.”
Certamente, assim haverá menos gente fazendo necessidades pelo mundo – enquanto os seus cúmplices desmatam a Amazônia, poluem os rios e tornam a atmosfera de gasosa em sólida.
Mas a grande revelação de Bolsonaro foi a de que é um homem de cultura.
“As pessoas que têm mais cultura têm menos filhos. Eu sou uma exceção à regra, tenho cinco, está certo? Mas, como regra, é isso.”
Bolsonaro, como se sabe, é um paiol de cultura. E não perdeu tempo com os filhos. Daí a impressionante cultura do zero-um, do zero-dois e do zero-três, apelidos que já revelam a tremenda erudição de cada um.
C.L.