O assassino da atriz Daniella Perez, Guilherme de Pádua, do alto de sua respeitabilidade e autoridade moral, recomendou, na segunda-feira, o voto em Jair Bolsonaro (PSL).
O valentão e assassino de mulheres deve se identificar inteiramente com o candidato que disse a uma mulher “não te estupro porque você não merece”. A covardia e o fascismo costumam andar de mãos dadas. Aliás, são as duas faces da mesma moeda.
O assassino disse que os “radicais estão colocando loucuras na cabeça de eleitores”. As “loucuras” a que o matador de Daniella se refere é o alerta que se faz quanto às ameaças que pairam sobre a democracia do país, num suposto governo chefiado por figuras como Bolsonaro e Mourão.
“Gente, eu tô impressionado. Eu vi pessoas formadas, até com mestrado, sabe, pessoas assim que poderiam ter doutorado, acreditando que o Bolsonaro vai perseguir os negros e os gays como Hitler perseguiu os judeus”, disse o criminoso.
Ele, um matador de mulher, deve se achar um moderado: “quem está decidindo as eleições não são os radicais, nem de direita, nem de esquerda”. São os “moderados”. Como ele.