Em assembleia na manhã desta segunda-feira (4), em São Caetano (SP), os trabalhadores da GM rejeitaram a nova contraproposta da montadora e aprovaram a manutenção da greve, iniciada na última sexta-feira (1º).
A empresa ofereceu reajuste de 10,42% (INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor – integral) retroativo a 1º de setembro e aplicação do aumento de mérito a cada seis meses aos empregados inseridos na nova na grade salarial. Outros itens da pauta ficaram em aberto para ter continuidade no processo de negociação.
A reivindicação dos trabalhadores é a reposição salarial com base no INPC acumulado nos últimos 12 meses; aumento real de 5%; piso salarial com correção pelo INPC de 2016 a 2021; vale-alimentação no valor de R$ 1.000 para os funcionários inseridos na grade nova e de R$ 500 para os demais; participação nos resultados de R$ 18 mil, com antecipação de R$ 10 mil; adiantamento da metade do 13º salário para fevereiro de 2022; inclusão de cláusula sobre home office; pagamento de quinquênio de 5%; retorno do reajuste da grade salarial a cada seis meses e cesta de Natal.
Os metalúrgicos ainda reivindicam a manutenção das cláusulas sociais que constam do atual ACT (Acordo Coletivo de Trabalho. A greve foi decretada após sete rodadas de negociação entre o sindicato e a direção da GM.
Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, os trabalhadores e o sindicato estão “mantendo firme a nossa posição até que a empresa apresente uma proposta que seja satisfatória no atendimento da pauta de reivindicações”.
Na semana passada houve tentativa de conciliação entre as partes no TRT/ SP (Tribunal Regional do Trabalho), mas não foi possível se chegar a um acordo.